domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estrangeiros 'estudam' Brasil para aprender a ganhar dinheiro no país

Estrangeiros 'estudam' Brasil para aprender a ganhar dinheiro no país
Com crise na Europa, empresário deixou Itália atrás do mercado brasileiro.
Em 2010, investimento estrangeiro no Brasil foi o maior desde 1947.
Ligia Guimarães
Do G1, em São Paulo
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O italiano Enrico Soffi investiu R$ 1 milhão em
2010, apostando no mercado imobiliário.
(Foto: Arquivo pessoal)
Enrico Soffi, 45 anos, deixou a Itália em abril do ano passado e veio ao Brasil focado em construir imóveis de até R$ 270 mil, voltados para a classe média. Investiu R$ 1 milhão em 2010 e prevê ampliar em pelo menos 50% os aportes este ano. ”Queremos aproveitar a falta de habitação que têm as classe C e B, que estão crescendo e não têm a capacidade de comprar uma casa de R$ 600 mil”, diz Soffi, que vê um momento de expansão “extraordinária” no país.
O caso de Enrico não é isolado: de acordo com dados do Banco Central, mais de US$ 15 bilhões de dinheiro estrangeiro entraram na economia do país só em dezembro, por meio de investimento direto na produção. No ano, o montante chegou a US$ 48,4 bilhões, maior valor desde 1947, em meio a um cenário em que a economia no Brasil está aquecida e que países ricos da Europa lutam para superar as sequelas deixadas pela crise financeira internacional.
Para não se perder em um mercado que difere em idioma, sistema tributário e preferências culturais, Enrico buscou a ajuda de uma consultoria especializada e se saiu bem. Desfecho diferente do que teve a empresária também italiana Sônia Ferrari, que demorou mais de um ano para conseguir tirar um visto permanente para atuar no Brasil como investidora: enfrentou muita fila e burocracia até entender o que estava errado com a sua documentação.
"Demorei um tempo pra entender que estive com problema, nada se faz sem experiência. Vi que estava mal assessorada e por isso depois fui procurar e testar mais escritorios", diz ela que, depois que conseguiu a assessoria correta, obteve o visto em menos de dois meses. Mesmo assim, acredita que o potencial de ganhos no Brasil compensa os obstáculos.
"Com certeza vale a pena. Para qualquer empresa de grande porte seria um erro fatal não conquistar o seu espaco aqui hoje, e preparar o seu futuro para tempos ainda melhores daqueles que já estamos vivendo aqui no Brasil", analisa. "Sei de muitas empresas americanas e europeias que já estavam aqui antes da crise e que os lucros daqui ajudaram seus balanços de forma sensível", diz.
É preciso entender a cultura do país e as suas peculiaridades"
Sônia Ferrar, consultora
Hoje, ela abriu uma empresa para orientar estrangeiros na mesma situação de "desamparo" inicial. Mais que isso: representa marcas europeias que precisam de contato, distribuição, compradores e parceiros para entrar com suas operações no Brasil. O foco principal são as marcas de sapatos, bolsas e acessórios, em projetos que somarão mais de R$ 15 milhões só no ano da implementação.
"É preciso entender a cultura do país e as suas peculiaridades, fazendo isso com profissionais e assessores de comprovada experiência. Uma empresa que queira entrar no país e não ter problemas não pode subestimar esse aspecto", ensina Sônia.
Na consultoria KPMG, a demanda de estrangeiros por informação sobre o Brasil cresceu tanto que a empresa criou uma unidade específica para esse tipo de atendimento. A KPMG Global Business, criada em novembro, tem o objetivo de dar ao estrangeiro um "intensivão" sobre o país.
"Pegamos representantes de diversos setores para dar um 'banho' de Brasil no investidor; organizamos estrategicamente atendimentos que já aconteciam de forma separada. A gente acha que isso é o que o governo o deveria fazer também: centralizar as informações para recepcionar esse público", diz Marienne Coutinho, uma das líderes do projeto.
Augusto Salles, outro sócio líder do Global Business, diz que a procura estrangeira aumentou de duas consultas por semana para duas por dia. Origens variadas – EUA, Inglaterra, China, Índia e Japão aparecem entre os interessados - e dúvidas de todo tipo. Desde chineses projetando investimentos de bilhões, até  empresas americanas que cobiçam o mercado de caixas d'água no Brasil. "Tem diferentes níveis de conhecimento. Uns já conhecem as peculiaridades, o tamanho, a economia emergente. Outros têm uma visão ingênua, tipo: 'eu tenho uma caixa d'água matadora que se chegar no Brasil vai arrasar. Vocês usam caixa d'água no Brasil'?", conta Salles.
Grande parte do interesse desse dinheiro internacional pelo país vem do grande potencial de crescimento do consumo brasileiro. Levantamento feito pela consultoria KPMG com investidores potenciais de diversos países do mundo aponta que, dos 500 entevistados, 66% afirmaram que pensam em investir no Brasil para aumentar a base de consumidores por meio dos mercados locais e regionais.
Estamos mais bonitinhos porque eles  (Europa) estão feios, então parece que nós somos a virgem linda. Eu acho que o Brasil está normal"
Jenesi Figueiredo
Além disso, 41% já investem no Brasil e pretendem expandir suas operações; outros 10% também já são investidores, mas não têm planos de expansão. Questionados sobre qual é o atual ou pretendido modelo de negócios da sua empresa para o Brasil, 53% responderam investimento estrangeiro direto.
Jenesi Figueiredo  também orienta estangeiros na FK Consultoria e diz que uma das razões para tanta atratividade brasileira é a situação ruim da Europa, abatida pela crise.
"Estamos mais bonitinhos porque eles estão feios, então parece que nós somos a virgem linda. Eu acho que o Brasil está normal", avalia. Em seu escritório, que teve expansão de 20% no movimento no ano passado, atende-se em italiano, inglês, sueco e até árabe.
"A imigração tem regras, e tem gente que não acredita nisso até ser deportado. Já temos muitos italianos, espanhóis e alemães vindo em função das Olimpíadas e da Copa do Mundo", diz.
O engenheiro francês Vincent Lefeuvre, 40 anos, comemora o fato de ter se interessado em investir no Brasil desde antes de 2002, ano em que se casou com uma carioca e mudou-se definitivamente para cá.
"Cheguei antes da crise na Europa, mas foi durante a crise que eu percebi que eu tive razão de investir no Brasil. Agora eu tenho na frente dos outros uma vantagem de cinco anos. E isso vale ouro no mundo dos negócios", diz o dono da Tecohnopolis Consulting, especializada em estruturar e implementar fábricas e parcerias entre empresas estrangeiras e brasileiras no setor industrial. A previsão é de que em 2011 a empresa invista entre R$ 200 mil e R$ 400 mil em escritórios e contratação de pessoal qualificado na area da gestão de projetos e contratos.
Na opinião do francês, o caminho para evitar problemas por falta de informação é mesmo buscar ajuda privada. "É mais uma pista de obstáculos permanentes. Os problemas não impedem a empresa de funcionar, mas tem um custo de tempo e de energia muito alto", diz ele, que garante já estar habituado à lentidão do processo . "A burocracia é terrível. Mas não é pior que na França".

Na Irlanda, megaleilão expõe falência do mercado imobiliário

Na Irlanda, megaleilão expõe falência do mercado imobiliário

O fim de fevereiro marca o início do décimo mês de ansiedade para a família de Z.A. Desde maio de 2010, a irlandesa de 41 anos tenta, sem sucesso, vender a casa que possui no condado de Wicklow, uma região montanhosa ao sul da capital Dublin. A propriedade chegou a valer quase 700 mil euros (cerca de 1,5 milhões de reais) nos anos do boom econômico da Irlanda e agora está à venda por apenas 400 mil. Ainda assim, não há interessados. Ou melhor, há quem se interesse, mas são poucos os que têm dinheiro para comprar.

Os bancos irlandeses, que no pico do crescimento da economia chegaram a conceder empréstimos de até 100% dos valores dos imóveis,  bateram às portas da falência no ano passado e só não entraram de vez no buraco graças a um resgate bilionário que receberam do governo, com recursos do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.

Ernani Lemos/Opera Mundi

Na Irlanda, anúncios de venda de imóveis e propaganda de candidatos dividem o mesmo espaço

Sem os financiamentos bancários, o antes próspero mercado imobiliário da Irlanda estagnou e começou a entrar em colapso. Um dos maiores efeitos pode ser sentido no início desta semana, com o anúncio de um leilão para o mês de abril, que será o primeiro de propriedades desvalorizadas do país.

A notícia animou os compradores, mas muitos vendedores só querem mesmo se livrar de um problema. "Os lances iniciais podem chegar a menos de 30% do que os imóveis chegaram a valer no auge do boom", revelou ao Opera Mundi Stephen McCarthy, da Space4U, uma parceira da empresa britânica que vai comandar o leilão, a Allsop. "Desde que divulgou o comunicado sobre o evento, o escritório da Allsop em Londres recebeu ligações de interessados dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Dubai. Temos certeza de que esse leilão vai agilizar a recuperação do mercado", afirmou.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Curitiba bate recorde histórico no lançamento de apartamentos residenciais Em 2010 foram 41% a mais

Curitiba bate recorde histórico no lançamento de apartamentos residenciais
Em 2010 foram 41% a mais. Imóvel com dois quartos lidera preferência
  21/02/11 às 14:28  |  Redação Bem Bem Paraná

Curitiba bateu o recorde histórico de unidades residenciais verticais lançadas, totalizando 10.002 novos apartamentos de janeiro a dezembro de 2010. De acordo com o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), Gustavo Selig, o montante supera em 41% o total de apartamentos lançados em 2009 (7.099 unidades) e em 155% a quantidade lançada em 2007 (3.927 unidades).

 “Este grande número de lançamentos é o resultado do movimento de recuperação do mercado imobiliário na capital paranaense, que permaneceu estagnado entre 1999 e 2005, acumulando uma demanda reprimida”, explica Selig. O presidente da entidade conta que a média histórica de Curitiba era de 1,8 mil unidades verticais, residenciais, lançadas por ano. “Acreditamos que nos próximos três ou quatro anos este volume deve se estabilizar, porém em um patamar superior a 3 mil unidades lançadas por ano”, prevê.

 Dos apartamentos novos disponibilizados no mercado, 4.910 unidades (49%) corresponderam às habitações com dois dormitórios. Em 2007, os apartamentos de três dormitórios representavam 50% dos lançamentos residenciais da capital paranaense, enquanto os de dois dormitórios não ultrapassavam 24%. No comparativo com 2007, os imóveis de dois dormitórios tiveram alta de 414%. Em relação a 2009, o crescimento foi de 34%.

 Para Selig, o aumento do poder aquisitivo da população e a busca da casa própria pelos jovens foram os principais fatores que estimularam a mudança no perfil dos empreendimentos novos. “Além disso, os apartamentos de dois e três dormitórios têm área privativa praticamente igual. Imóveis com dois quartos não são mais moradias pequenas. Isto mostra que o comprador está procurando mais conforto dentro de casa”, comenta. A pesquisa realizada pela Ademi-PR mostrou que a área privativa média dos apartamentos de dois dormitórios, em 2010, foi de 67 metros quadrados, e dos de três dormitórios, de 100 metros quadrados.

 Entretanto, Selig acredita em uma estabilização da oferta para estes imóveis nos próximos anos. “A predominância dos apartamentos de dois e três dormitórios sempre vai existir, pelo variado perfil de compradores que eles atendem. Mas a tendência é que haja um ajuste para que todos os produtos sejam ofertados em Curitiba, evitando o excesso de habitações disponibilizadas em um único segmento”, opina.

 

Os bairros Ecoville, Portão e Água Verde lideram a oferta de apartamentos residenciais novos em Curitiba. Em relação à faixa de preço, os imóveis standart (de R$ 200.001,00 a R$ 300 mil), e econômico (de R$ 120.001,00 a R$ 200 mil) lideraram a oferta, totalizando, juntos, 46% dos imóveis verticais disponibilizados para a venda. “O segmento econômico está sendo bem atendido. A grande demanda persiste do padrão médio para cima”, comenta Selig.

 O levantamento da Ademi-PR também mostrou um crescimento nos lançamentos de edifícios residenciais com mais de 300 unidades em Curitiba, que passou de 7%, em 2009, para 15%, no ano passado. Em 2006 e 2007, a capital paranaense não teve nenhum lançamento com mais de 100 unidades. “Os primeiros lançamentos começaram a surgir em 2008, com a entrada de grandes empresas no Estado. Estas companhias buscam um volume geral de vendas alto e, para isso, precisam de um grande número de unidades”, explica Selig.

A participação dos empreendimentos com 100 a 300 unidades também cresceu nos últimos três anos, passando de 19%, em 2008, para 37%, em 2010. Nos próximos anos, Selig acredita que estes condomínios devem migrar para regiões mais afastadas da área central. “Hoje os grandes terrenos estão ficando mais escassos e caros, quanto mais próximos do centro”, analisa.

Preço – Mesmo com o aumento da oferta, os preços não caíram na capital paranaense. O valor médio do metro quadrado, área total, teve alta de 33,6% de 2008 a 2010, passando de R$ 1.919,22 para R$ 2.564,29. “Existe um grande número de apartamentos disponíveis, mas também há uma alta velocidade de venda, o que dá o equilíbrio entre oferta e demanda e faz com que os imóveis se valorizem”, avalia Selig.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Rodobens Negócios Imobiliários, Imobiliária Jereissati e SM Incorporações PDF  | Imprimir |

Rodobens Negócios Imobiliários, Imobiliária Jereissati e SM Incorporações PDF  | Imprimir |
Sex, 18 de Fevereiro de 2011 18:00

São as novas empresas que estarão presentes como expositores na Imóvel Show Fortaleza.
O grupo formado por essas empresas confirmou nesta sexta-feira, 11/02, sua participação no maior evento imobiliário do Ceará, no primeiro semestre de 2011, a  Imóvel Show Fortaleza.
A divulgação e comercialização do empreendimento Moradas Estação das Flores será o foco principal das empresas Rodobens, Imobiliária Jereissati e SM Incorporações dentro da Imóvel Show Fortaleza.
Stenio Martins, presidente da SM Incorporações, afirma que escolheu o evento para fazer o lançamento do empreendimento porque acredita na força da Imóvel Show Fortaleza para divulgar e comercializar o principal produto de sua empresa em 2011. “O Moradas Estação das Flores é um produto destinado ao público com renda entre 3 e 10 salários mínimos, consequentemente, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida e as prestações serão a partir de R$ 149,00, por isso acredito que o nosso empreendimento será um sucesso dentro da Imóvel Show Fortaleza”, completa Stenio.

Crédito só para imóvel já aprovado

Os empreendimentos com financiamento aprovado e as construtoras que já foram avaliadas pela Caixa Econômica continuam no programa Minha casa, minha vida, mesmo que não se enquadrem nas novas regras. Nesta semana, foram divulgadas novas exigências para que as construtoras participem do programa. A mais polêmica, entre as pequenas construtoras, é a que exige que o imóvel seja construído em área pavimentada.

De acordo com a assessoria de comunicação da Caixa, nos projetos iniciados, mas não concluídos, haverá a negação dos financiamentos e exclusão do empreendimento do programa, caso a regra não seja cumprida.

Em nota oficial, a Caixa explica que a decisão não vale para todos os tipos de empreendimentos, mas que ´consiste basicamente em se exigir que o financiamento no âmbito do programa Minha casa minha vida, de aquisição de imóveis prontos, cuja produção não foi financiada pela Caixa, o terreno conte com pavimentação`. Além disso, afirma que o objetivo da alteração é o de dar tratamento igualitário a todas unidades financiadas, além de preservar a qualidade e as condições de habitabilidade dos imóveis.

As pequenas chiaram. Ontem, em Paulista, parte dos funcionários de construtoras começaram a ser licenciados e afastados de obras. Algumas obras foram paralisadas, uma vez que muitas das residências em negociação não atendem aos critérios de apresentarem redes de saneamento completas e acessos por meio de vias asfaltadas.

É o caso do grupo contratado pelo construtor Coronel Campelo, que afirma que a ação repentina da Caixa deve prejudicar os negócios. Ele, por exemplo, tinha oito casas para venda, cinco das quais já negociadas e ainda pendentes da avaliação, já requisitada no banco. As negociações estão suspensas. ´Temos dinheiro empenhado nesses empreendimentos e sem a possibilidade de financiamento, para o qual eles foram feitos, podemos ter prejuízos e sermos obrigados a demitir funcionários`.

Campelo diz que as construtoras assumem o saneamento básico, que é de responsabilidade da Compesa, mas fazer o capeamento de asfalto seria inviável, pois o preço ficaria fora do limite do programa.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Depois do primeiro, a vez do imóvel melhor

Puxado pelo movimento que realizou o sonho da casa própria dos brasileiros, a busca por uma habitação melhor tem sido responsável por parte do crescimento do mercado imobiliário. Favorecida pela demanda por imóveis novos e usados e pelo aumento de renda, a antiga casa foi deixada para trás.
Com financiamento farto, juro atraente e prazo de amortização alongado, o mercado começou a ensaiar resultados históricos nos últimos quatro anos. Desde então, linhas de crédito com recursos do FGTS e do programa Minha Casa, Minha Vida facilitaram a compra do primeiro imóvel.
Na mesma direção, as classes sociais que já desfrutavam da casa própria começaram a almejar uma nova morada – mais ampla e sofisticada.
– Antes não havia liquidez para unidades usadas. Hoje é muito mais fácil vender um imóvel e investir em um novo – diz o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado, Paulo Silveira.
Em 2010, a construção civil gaúcha teve expansão de 8,73% em relação ao ano anterior. O crescimento fez as unidades habitacionais girar com maior facilidade no mercado. O presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul (Sindimóveis-RS), Sidney Fontoura Gomes, ressalta a força do movimento recente:
– Principalmente nos casos em que parte do pagamento da casa nova é feito com a unidade usada.
Segundo o superintendente regional da Caixa em Porto Alegre, Valdemir Colla, “boa parte” dos R$ 1,9 bilhão ofertados em crédito com recursos da poupança “foi destinada para famílias que resolveram trocar seus imóveis, em busca de maior conforto”.
A possibilidade de abater parte do valor com o imóvel antigo tornou real o desejo da pedagoga Maria José Espindola, 49 anos, de residir em um condomínio com infraestrutura de lazer, na Capital. Morando com a mãe, Ilenida Espindola, 78 anos, em um apartamento construído na década de 70, no bairro Petrópolis, a porto-alegrense mudou-se para um empreendimento fechado no Jardim Lindoia.
– Demos o antigo apartamento no negócio e o restante completamos com dinheiro – conta Maria José, que agora desfruta também da companhia da sobrinha Camila da Rosa em todos os finais de semana.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Roberto Carlos estreia no mercado imobiliário com lançamento em área nobre de São Paulo

Roberto Carlos estreia no mercado imobiliário com lançamento em área nobre de São Paulo
fev 16th @ 05:46 pm › Guilherme Barros
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As empresas Emoções Incorporadora, do grupo do cantor Roberto Carlos, AAM e Toledo Ferrari apresentam hoje à noite, a executivos da Lopes, os detalhes do empreendimento que vão construir no bairro do Itaim, em São Paulo.

É a primeira incursão do cantor no mundo imobiliário. O diferencial do empreendimento, dizem as empresas, é o conceito mixed-use, que reúne unidades residenciais e corporativas. O prédio será na Avenida Juscelino Kubitschek e a Lopes será responsável pelas vendas.

Categorias: Construção
Tags: AAM, Lopes, Roberto Carlos, Toledo Ferrari
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Crédito imobiliário deve crescer 51% este ano, alcançando R$ 85 bilhões

Crédito imobiliário deve crescer 51% este ano, alcançando R$ 85 bilhões
Valor atingiu recorde de R$ 56,2 bi em 2010 e financiou 421,3 mil imóveis, 39,2% mais que no ano anterior
16 de fevereiro de 2011 | 0h 00
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Márcia De Chiara - O Estado de S.Paulo
O crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança cresceu 65% no ano passado e atingiu a marca recorde de R$ 56,2 bilhões. O dinheiro foi usado para financiar 421,3 mil imóveis, um volume 39,2% maior do que em 2009. "2010 foi o melhor ano da história do crédito imobiliário", afirma o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz Antonio França.

Apesar de os primeiros sinais de desaceleração no ritmo de crescimento da economia já estarem aparecendo em razão da elevação da taxa básica de juros, o cenário para este ano continua favorável, na avaliação de França. A perspectiva é que o crédito para compra da casa própria com recursos da poupança cresça 51% e alcance R$ 85 bilhões. Os recursos serão usados para adquirir mais de meio milhão de imóveis ao longo de 2011.

França explica que a menor taxa de crescimento dos volumes emprestados prevista para este ano não é uma desaceleração, mas resulta de um represamento no volume de empréstimos, principalmente para as construtoras, de 2008 para 2009 por causa da crise financeira internacional. E no ano passado essa defasagem foi compensada.

O presidente da Abecip ressalta que o grande vetor para manter o mercado imobiliário aquecido neste ano é a perspectiva favorável para o emprego e a renda, que dá sustentação para que a população, especialmente a de menor poder aquisitivo, assuma uma prestação de um imóvel compatível com o seu salário.

Ele observa também que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança não são afetados pela elevação da taxa básica de juros. "Entre abril e agosto de 2010, os juros básicos subiram de 8,72% ao ano para 10,66% e as taxas dos crédito imobiliário não aumentaram nesse período", exemplifica.

Bolha. A pesquisa mostra que, dos R$ 56,2 bilhões emprestados no ano passado, a maior parte (R$ 31,8 bilhões) foi destinada para o consumidor e o restante (R$ 24,4 bilhões) para financiar construtoras.

Também o valor médio dos financiamentos aumentou de 2009 para 2010. Para pessoas físicas, essa cifra foi de R$ 123 mil para R$ 145 mil. Mesmo com aumento do tíquete médio dos empréstimos, França não considera que esteja ocorrendo um bolha de preços no setor porque houve crescimento na renda da população. "O preço do imóvel hoje é justo para o momento."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Caixa anuncia restrições para o Minha Casa, Minha Vida

Caixa anuncia restrições para o Minha Casa, Minha Vida
QUARTA, 16 DE FEVEREIRO DE 2011 00:00 Mercado Imobiliário
Diário de Natal / RN, Arthur Araújo, Gabriela Freire e Júlio Rocha
Medidas atingem construtores. Notícia pegou de surpresa Sinduscon e secretarias de habitação do estado

Milhares de famílias poderão ver o sonho da casa própria ficar ainda mais difícil. Isto porque a Caixa Econômica Federal informou que algumas restrições serão impostas ao financiamento de imóveis que sejam produzidos com recursos de construtores e comercializados através do Programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal. A partir de agora, só receberão financiamento os projetos que estiverem localizados em áreas que já tenham recebido pavimentação e urbanização. A notícia pegou Sindicato Industrial da Construção Civil (Sinduscon), estado e município de surpresa.

A comercialização de imóveis feita pela Caixa Econômica através do programa "Minha Casa, Minha Vida" acontece de duas formas. A primeira delas acontece quando a própria Caixa financia toda a produção da obra. Nesse caso sempre foi exigido que o empreendimento se localize em áreas urbanizadas, com acesso a pavimentação e soluções para o abastecimento de água energia elétrica e esgoto pluvial. As mudanças só ocorrem no segundo caso, quando a obra é produzida por outros empreendedores e apenas comercializada através do programa federal. A partir de agora, estes casos deverão atender às mesmas determinações do anterior.

O secretário estadual do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social, Luiz Eduardo Carneiro, não estava sabendo das mudanças. "Não recebemos ainda nenhum comunicado oficial sobre as novas medidas da Caixa, mas acredito que qualquer decisão deve ser examinada. Se for para melhorar a qualidade de moradia da população que utiliza o programa também somos favoráveis".

Ana Elizabete Thé Bonifácio Freire, secretária Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe), também não sabia das restrições. "Ainda não tomei conhecimento, mas acredito que a Caixa esteja sendo mais rigorosa para analisar as condições mínimas de infra-estrutura para a população de baixa renda, para que tenha uma situação de moradia com pavimentação e urbanização, o que é natural para uma nova moradia".

O presidente do Sindicato Industrial da Construção Civil, Silvio Bezerra, se surpreendeu ao saber das novas regras. "Espero que elas não caminhem de encontro às declarações dadas pela presidente há poucos dias. Quando disse que a proposta era ampliar o programa".

O superintendente da Caixa Econômica Federal no RN, Roberto Sérgio, explicou que as novas regras visam assegurar melhores condições de moradia para a população. "O programa não visa apenas habitação, mas sim uma moradia digna. E entendemos que isso se consegue com uma residência com a presença de infraestrutura básica, como transporte público, educação, saúde, lazer", disse. Segundo ele esses aspectos já eram analizados pela equipe de engenharia da Caixa, o que aconteceu é que agora foi colocado de forma mais veemente.

Franquia imobiliária chega ao CE REMAX

Franquia imobiliária chega ao CE

Recém-chegada ao Ceará, a rede de franquias imobiliárias Re/Max, o "McDonald´s imobiliário", aposta no crescimento do setor no Estado

16.02.2011| 01:30

Renato Teixeira é presidente da Re/Max (DIVULGAÇÃO)
Chega ao Ceará a marca internacional de concessão de franquia imobiliária Re/Max. A previsão de vendas de imóveis no Estado por escritório é entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões por mês, segundo o presidente da Re/Max Brasil, Renato Teixeira.
 
“Depois de ingressar na rede, saber operar o sistema e o empreendimento, a estimativa de rentabilidade em VGV (valor geral de vendas) bruto por mês é em torno de três e quatro milhões”, explica. O valor previsto em venda no mercado brasileiro para os próximos inço anos é de R$ 15 bilhões.

A franqueadora atua em 85 países e 16 estados brasileiros, incluindo o Ceará, desde ontem. O diretor comercial Apollo Scherer define a marca como o “McDonald’s imobiliário”. “Da mesma forma que o McDonald’s vende franquias no mundo todo para vender sanduíches, nós trabalhamos como imóveis”, diz.

A rede de franquias imobiliárias vende concessões para novos corretores que visam entrar no setor imobiliário e também faz migração de marcas já efetivadas para o modelo Re/Max. Para o diretor comercial Apollo Scherer, “optar pelo modelo de franquia já estabelecido no mercado é um negócio mais seguro e requer menor investimento’.

Renato Teixeira destaca que o mercado imobiliário local e nacional “ainda tem muita lenha pra queimar” e deve continuar crescendo nos próximos 15 anos. “O setor imobiliário viveu muitos anos em crise. Hoje não. Há grandes empresas se formando, corretores se especializando, e a categoria está se rejuvenescendo com ingresso de novos corretores”, afirma.

Na avaliação de Renato Teixeira, o Ceará deve crescer na mesma proporção que o Brasil nos próximos anos. “E o Ceará tem atributos que nem todos os estados proporcionam, que são as praias e clima que trazem muito o investidor de fora para o Ceará”, acrescenta.
 
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A crise financeira mundial, que se arrasta desde 2008, teve início com a bolha no setor no imobiliário nos Estados Unidos. Desde então, empresas internacionais como a Re/Max voltaram os olhos para países como Brasil.
 
NÚMEROS
 
15
BILHÕES DE REAIS
É a estimativa de venda bruta da Re/Max no Brasil até o ano 2016.
 
André Teixeira
andretb@opovo.com.br

Programa e especulação por Vinícius Carvalho

Programa e especulação
Vinícius Carvalho

Desde que foi lançado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida aqueceu o mercado imobiliário em todo o País. Em Maringá, onde o preço já estava pressionado, a iniciativa serviu para acelerar a valorização desordenada dos imóveis.

"Na época do lançamento do programa, encontrava-se terrenos entre R$ 35 mil e R$ 40 mil. Um ano depois, os mesmos terrenos já estavam valendo R$ 50 mil e, agora, estão sendo comercializados por valores entre R$ 75 mil e R$ 80 mil", afirma o corretor Alexandre Mota Fontes, da Imobiliária Lokatell.

Terrenos com preço inferior a esse nível são disputados ferozmente pelo mercado. "Quando aparece um terreno por R$ 65 mil é um presente", comenta Fontes. Ele nota o mesmo aquecimento desordenado em municípios da região metropolitana. "Em Sarandi, acompanhei a negociação de um terreno bom, que custava R$ 15 mil antes do plano", conta Fontes. Agora o imóvel é vendido pelo dobro do valor.

Os proprietários reajustam os valores de acordo com seus próprios critérios. O corretor Jorge Hideki, da Imobiliária Santa Catarina, afirma que isso ocorreu com a correção do valor máximo dos imóveis do Minha Casa.

"O programa financiava imóveis de no máximo R$ 100 mil, mas como não se encontrava unidade nesse valor em Maringá, o valor máximo foi ampliado para R$ 130 mil", explica Hideki. A medida administrativa adotada pela Caixa foi interpretada como licença para aumentar os preços. "Os proprietários automaticamente aumentaram em 30% o valor dos imóveis", conta Hideki.

Mesmo os agentes do mercado desconfiam que o preço cobrado pelos imóveis não corresponde à realidade, crescendo de forma oportunista diante da grande procura por moradia. "Os preços sobem de maneira desordenada, aproveitando o ‘boom’ do mercado imobiliário", avalia Hideki.

 
Quais os maiores entraves do mercado de imóveis?

"Com certeza, a burocracia, prazo para liberação de documentos, taxa de juros e o preço do terreno em Maringá."
Reginaldo Lamim
Corretor de imóveis
 
"O valor do terreno é a maior dificuldade. Os lançamentos imobiliários já surgem com preços acima de R$ 100 mil."
Jorge Fernandes de Moraes
Corretor de imóveis
 
"Juros altos para os mais carentes, burocracia e preços altos, que tornam difíceis os financiamentos." Reinado de Melo Corretor de Imoveis

Demanda crescente pelo crédito imobiliário

Demanda crescente pelo crédito imobiliário
16 de fevereiro de 2011 | 0h 00
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João Crestana - O Estado de S.Paulo
Os números do mercado imobiliário impressionam. Acostumados que éramos a lidar com baixas cifras, passar a pensar em dezenas de bilhões de reais tem gerado expectativas e também boa dose de responsabilidade.

Uma das preocupações do setor vem de uma possível carência de recursos no prazo de quatro anos. O dinheiro da poupança e do FGTS - principais fontes destinadas à produção e aquisição de imóveis - mostram indícios de insuficiência. Chegar em 2014 com a linha do crédito imobiliário robusta requer debates imediatos sobre o reforço na destinação da poupança e de fundings alternativos.

Outro aspecto que merece atenção é o reajuste dos preços. De 2005 a 2010, na cidade de São Paulo, o valor médio de área lançada registrou incremento de 62%, enquanto a inflação do INCC limitou-se a 48% acumulado no período. Isso se deve ao forte e rápido aquecimento após longos anos de estagnação do setor. O cenário futuro é de mercado sólido e estável, sem risco de "bolha", pois há demanda e o nosso sistema financeiro é rígido na concessão de créditos.

Resta um alerta: comprar imóvel é sempre bom, desde que seja para morar, instalar uma empresa ou alugar. Para aqueles que buscam especular, a recomendação é: não comprar. Imóvel como investimento é complemento de renda e de aposentadoria tão somente.


É PRESIDENTE DO SECOVI-SP (SINDICATO DA HABITAÇÃO) E DA COMISSÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA IMOBILIÁRIA DA CBIC

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Alta de preços de imóveis preocupa e governo estuda medidas para monitorar mercado

Alta de preços de imóveis preocupa e governo estuda medidas para monitorar mercado

Geralda Doca e Martha Beck Tamanho do textoA A A
RIO — BRASÍLIA — Para garantir que o crédito imobiliário continue crescendo com segurança no país, começam a ser formulados no governo estudos sobre medidas que possam detectar problemas no futuro, como monitorar a excessiva valorização dos imóveis. Também está no radar colocar um freio nos financiamentos com recursos carimbados, como a poupança e o FGTS.

Entre as medidas sobre a mesa estão reduzir de 90% para 80% o total que pode ser financiado de um imóvel com recursos da poupança e manter a regra atual, mas com exigência de contratação de um seguro-garantia ou de margem maior de capital para os bancos que emprestarem mais. Nas linhas do FGTS, que financia 100% do bem, uma das alternativas seria também diminuir o percentual para famílias com renda acima de cinco salários mínimos.

Embora defendida em conversas reservadas por técnicos do governo e representantes do setor privado, ainda não há consenso sobre se é preciso impor essa limitação porque o crédito imobiliário ainda é pouco representativo no país, e o déficit habitacional, elevado. Caso as medidas sejam adotadas, o comprador terá de dar uma contrapartida maior no fechamento dos contratos.

‘Não adianta agir depois que o problema estiver instalado’
Uma outra opção seria reduzir o prazo de pagamento dos financiamentos de 30 anos para 25 anos.

— Temos que aproveitar o tempo da bonança para evitar problemas no futuro. Ninguém está dizendo que existe bolha, mas não adianta agir depois que o problema estiver instalado — disse um técnico.

Segundo ele, as medidas não teriam impacto neste momento porque, na média, os bancos financiam menos que os 90% do valor do imóvel autorizados no caso da poupança, na casa dos 70%. Os prazos de pagamento ficam entre 15 e 20 anos, na maioria dos contratos.

Uma das preocupações do governo é com a alta nos preços dos imóveis, não só nas regiões metropolitanas, mas de forma generalizada, fora dos grandes centros urbanos, principalmente a partir de 2009. A alta acendeu o alerta de que é preciso ter um índice de preços para o setor — o que vem sendo negociado com o IBGE e com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A FGV lançou na semana passada um índice, mas que só mede a rentabilidade dos imóveis comerciais e no qual a variação de preços é apenas um dos componentes.

Segundo dados do Sindicato da Construção de São Paulo (Secovi), entre janeiro de 2005 e novembro de 2010, os preços médios de lançamentos atingiram 62% na capital paulista, contra inflação pelo IPCA de 32%.

— É preciso investigar as causas dessa alta de preços — diz o economista Mailson da Nóbrega, da Consultoria Tendências.

Ele discorda, no entanto, da necessidade de se adotarem medidas com impacto direto para o comprador, porque “o Brasil está na infância do crédito imobiliário”. Disse, porém, que não ficaria surpreso se o Banco Central (BC) passasse a exigir dos bancos no futuro mais capital por empréstimo concedido. (Geralda Doca e Martha Beck)

Crédito precisa ficar mais fácil para impulsionar vendas de imóveis populares em 2011

Crédito precisa ficar mais fácil para impulsionar vendas de imóveis populares em 2011
Crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal cresceu 57,2% no ano passado
Do R7
Texto:   
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A venda de apartamentos populares continuará a ter destaque no mercado imobiliário em 2011, mas para isso a liberação de crédito terá de ficar mais rápida e fácil, segundo avaliação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), que consta de estudo divulgado nesta segunda-feira (14).

Segundo o estudo, os imóveis de dois dormitórios sem elevador e de perfil econômico lideraram os lançamentos no interior de São Paulo nos últimos anos; entre os fatores a ajudar esse resultado está a facilidade para conseguir crédito bancário – além do programa Minha Casa, Minha Vida e do aumento da renda das famílias das classes C e D.

No ano passado, a linha de financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal fechou 2010 com contratações de R$ 77,8 bilhões - expansão de 57,2% em relação a 2009. Desse total, R$ 27,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança, respondendo por 203,9 mil moradias.

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De acordo com o Secovi-SP, o lançamento e as vendas de imóveis de luxo e aqueles voltados para a classe média-alta deverão permanecer estáveis, e a oferta de imóveis residenciais e salas comerciais para locação também é uma das tendências do mercado imobiliário para este ano.
Nos próximos 12 anos, o Brasil vai precisar de 900 milhões de metros quadrados de terrenos urbanos para construir algo em torno de 24 milhões de moradias, conforme estimativa do estudo Construbusiness Fiesp 2010.

O Secovi destaca que cidades compactas, com trabalho, moradia e lazer próximos, solucionando, em boa parte, os problemas de mobilidade é um modelo adotado mundialmente.

- O estabelecimento de boas regras de ocupação urbana - compacta e sustentável - é a forma de manter o sucesso das políticas de desenvolvimento imobiliário e das cidades.


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IBGE e Caixa estudam criação de novo índice para preços de imóveis

15/Fevereiro/2011
IBGE e Caixa estudam criação de novo índice para preços de imóveis
Indicador deverá medir a evolução do valor de casas e apartamentos em todas as capitais

Mauricio Lima

O setor de imóveis deverá ganhar um novo indicador de preços, desenvolvido pela CEF (Caixa Econômica Federal) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice de Preços de Imóveis deverá medir a evolução do valor de casas e apartamentos em todas as capitais.

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Segundo o IBGE, o instituto está desenvolvendo estudos preliminares para decidir sobre o funcionamento do indicador. O novo índice deverá ser criado através de um decreto presidencial, para conferir à CEF e ao IBGE a responsabilidade de testar e montar o modelo final.

Já a CEF informou que o assunto também vem sendo tratado em conjunto pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central do Brasil (BC) que, em 2010, já havia cogitado a possibilidade da criação do indicador para evitar bolhas no mercado imobiliário brasileiro.

"Boom imobiliário" atrai franquias globais

As franquais chegaram com grande apetite ao setor de franquias. A estimativa é que o setor tenha crescido 25% em 2010 e a expectativa para 2011 é de que esse número obtenha um crescimento de 30%, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Diante do cenário positivo, imobiliárias ampliam seus investimentos no setor de franquias, o que, somado ao bom momento do setor imobiliário, deverá aumentar a fatia do segmento de franquias, que movimentou cerca de R$ 75 bilhões em 2010.
Entre as franqueadoras do setor contam-se as redes norte-americanas Century 21 e a Re/Max; a Pronto, que opera nas principais cidades brasileiras e pertence ao Grupo Lopes; a mineira Rede Morar, atuante no Estado de Minas Gerais e no sudeste do País; a paranaense Apolar, que depois de dominar as primeiras colocações nos mercados do Paraná e de Santa Catarina desembarcou em São Paulo, e a recém-chegada a São Paulo Auxiliadora Predial, que pretende abrir 15 novas unidades no estado até o fim deste ano.

Ao todo são cerca de 15 as marcas que oferecem a possibilidade de franquias no segmento de imobiliárias, número promissor, visto que há três anos este segmento nem existia entre as franquias. "Apesar de ser um segmento novo no sistema de franquias, o mercado imobiliário tem altas expectativas para 2011, com o lançamento de milhares de empreendimentos por todo o País. A tendência é o mercado se profissionalizar e acirrar ainda mais a boa concorrência, uma vez que a ABF estima que as franquias imobiliárias brasileiras devem crescer 30% no período", declara Marina Nascimbem Bechtejew Richter, sócia do escritório Kurita, Bechtejew e Monegaglia Advogados, especializado no tema.

No caso de imobiliárias, a tendência de crescimento de franquias está mais ligado ao número de franqueado, do que de franqueadores. É limitado o número de imobiliárias com fôlego para criar uma plataforma de negócios capaz de atrair adeptos. Por outro lado, milhares de imobiliárias de pequeno e médio porte, novas no mercado ou expressivas no campo restrito à sua abrangência, sofrem com a migração de profissionais para as redes que acenam com sofisticadas infraestruturas de apoio a seus colaboradores e a seus clientes. "Quando adere a uma franquia, a imobiliária menor ganha espaço, respeito e reconhecimento", afirmou Ricardo Camargo, diretor Executivo da ABF.

Para Daniela Cassanova, professora de Negócios Imobiliários da Unip, o sistema de franquias imobiliárias junta duas vertentes expressivas do mercado brasileiro. "O segmento de franquias está em franca expansão, independentemente da área; o mesmo vale para o setor imobiliário, que vive um boom econômico", diz.

Para a acadêmica, o crescimento de 30% é só o começo de uma nova tendência de mercado. "Países desenvolvidos trabalham com franquias imobiliárias há anos, justamente por terem vivido há duas décadas o bom momento na venda de imóveis que o Brasil vive hoje", disse.

"O crescimento da concorrência estimula inclusive as grandes imobiliárias nacionais a partirem para esta vertente", disse a executiva, fazendo menção à imobiliária Auxiliadora Predial, que já trabalha no ramo de franquias no Rio Grande do Sul e chegou a São Paulo este ano.

Gaúcha

E foi apostando nesse perfil de franqueado que a gaúcha Auxiliadora Predial investiu R$ 500 mil para a entrada no mercado da capital paulista e Grande São Paulo. O objetivo do grupo é fechar 2011 com 15 unidades na região e o foco está no empreendedor que não quer uma franquia internacional. "Nosso grande diferencial é ser uma marca brasileira e atender de perto nossos franqueados", afirmou Antonio Azmus, diretor da Auxiliadora Predial.

De acordo com o executivo, a entrada no mercado de São Paulo é um grande negócio para quem mexe com o setor. "Não há uma imobiliária que não queria fincar uma bandeira no mercado paulista. Depois de 33 unidades no Rio Grande do Sul, achamos que era a hora de vir para São Paulo também", afirmou.

Marcas internacionais

"No período de crise muitas empresas transferiram seus negócios para o Brasil: a vinda de grandes redes como Century 21 e Re/Max fez com que houvesse uma transferência de bandeiras e isso movimentou o mercado", continuou Camargo. A vinda ao Brasil das americanas Re/Max e da Century 21, de acordo com Camargo, visa a obter lucro nos mercados emergentes. "Os motivos do crescimento são a expansão do crédito imobiliário, o boom da construção civil e o déficit habitacional. As maiores empresas do mundo aportam aqui para ganhar no desenvolvimento, especialmente depois do programa 'Minha Casa, Minha Vida'", diz.

A Re/Max, que está no Brasil desde janeiro de 2010, desenvolveu o software iConnect, que auxilia a venda em 44 países e em 25 idiomas. "Cerca de 60% das vendas mundiais são realizadas por meio do iConnect, e a tendência é que no Brasil esse percentual seja semelhante", afirma Renato Teixeira, presidente da Re/Max Brasil, que tem 68 franquias no País.

A rede tem mais de 7 mil franqueados no mundo e atua em 81 países, inclusive nos principais emergentes. Dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), apenas a Rússia ainda não tem escritório e franqueados, mas isso deve acontecer até o fim deste ano, segundo Teixeira. "As maiores marcas mundiais devem vir para cá nos próximos dois anos. Nos eventos internacionais, somos assediados pela concorrência, que já está se movimentando." A Re/Max investiu R$ 1 milhão para abrir a rede no País e a expectativa é ter fechado 2010 com R$ 1 bilhão em valor geral de vendas (VGV).

Outra americana, a Century 21, já atua nos países do BRIC, com 44 franqueados no Brasil, 100 na Rússia, 4 na Índia e 1.200 na China, onde já atua há 11 anos. A empresa vendeu cerca de R$ 200 milhões em 2009 e, sem números oficiais ainda, a expectativa é de que esse número tenha dobrado na soma dos doze meses de 2010.

A vez das franquias imobiliárias

A vez das franquias imobiliárias

Redimob
Em pouco mais de dois anos, as franquias conquistaram não apenas o mercado imobiliário, mas a preferência de profissionais do setor

Elas já somam 15 marcas em todo o Brasil, mas até três anos atrás, poucos se arriscavam a apostar. As franquias imobiliárias aproveitaram o embalo do crescimento do setor para conquistar espaço e profissionais.
A Re/Max, por exemplo, está presente em 83 países, com cerca de 100 mil corretores em mais de 7 mil unidades franqueadas. E a velocidade com que chegou ao Brasil é expressiva: em pouco mais de um ano e meio, a Re/Max está presente em 16 estados com 125 franquias.

Conversamos com a Diretora da Re/Max, em Niterói, no Rio de Janeiro, e usuária do Redimob, Cristiane Souza, que postou em seu blog sobre Franquias Imobiliárias. Segundo ela, a principal vantagem de se trabalhar em franquias é o trabalho em parceria, pois 60% das negociações são feitas entre franquias.

"Não somos concorrentes. Somos parceiros. Quanto mais franqueados tivermos, maiores as oportunidades de negócios gerados e fechados," explica em seu blog.

Cristiane vê de forma positiva este novo momento no mercado imobiliário. "Trabalhar no ramo de franquia trás um enorme avanço para o setor, onde a forma de se trabalhar ainda é bem antiquada e com os clientes cada vez mais exigente", explica.

Segundo o site da empresa, este modelo de gestão foi criado em 1973 nos EUA pelo corretor de imóveis Dave Liniger. Ao analisar o mercado, verificou que uma boa parte das empresas não era rentável devido não só aos custos que tinham, mas também à incapacidade para reter os melhores negócios com equipes compostas por profissionais pouco produtivos e desmotivados.

Outras marcas também conquistam espaço no ramo de franquias. A também norte Americana Century 21 está presente em 73 países, com mais de 8000 agências imobiliárias, jurídica e financeiramente independentes.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Remax põe 5.500 imóveis à venda com descontos de 5 a 70% Saldos Remax estão de volta e vão durar até 28 de Fevereiro

Remax põe 5.500 imóveis à venda com descontos de 5 a 70%
Saldos Remax estão de volta e vão durar até 28 de Fevereiro

PorRedacção2011-01-25 13:37
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Chega diz 28 (esta sexta-feira) a nova campanha de saldos da Remax. A mediadora imobiliária vai colocar à venda 5.561 imóveis, dos quais 5.300 são para venda e mais de 200 para alugar. Os imóveis têm um desconto médio de 8%, mas em alguns casos a baixa de preço ultrapassa os 70%.

As tipologias T1 (19%), T2 (21%) e T3 (10%) representam 50% do universo de imóveis com desconto. Garagens e terrenos perfazem 32% do total de propriedades com desconto, explica a empresa em comunicado.

«Este ano a rede incluiu na campanha de saldos mais de 10% dos 53.542 imóveis que comercializa em exclusivo. Face a 2010, os Saldos Remax 2011 registam um aumento de quase 40% no número de imóveis em campanha, com mais 1.550 propriedades a preços reduzidos», afirma.

Esta é a 5.ª edição da iniciativa da qual a Remax Portugal foi pioneira a nível mundial em finais de 2006. A acção prolonga-se até 28 de Fevereiro, e os preços de saldo aplicam-se a todos os contratos Promessa de Compra e Venda realizados até essa data. Os imóveis em saldo podem ser consultados nas agências RE/MAX em todo o país ou no site da empresa.

«Prevemos uma campanha forte, com muita procura e com uma taxa de sucesso acima dos 50%», disse a presidente-executiva da Remax Portugal, Beatriz Rubio, para quem «as anteriores edições geraram incrementos de vendas significativos no primeiro trimestre do ano e por isso estamos confiantes que, apesar da conjuntura restritiva no acesso ao crédito, iremos atingir as expectativas».

Todos os preços dos imóveis em saldo foram previamente acordados com os respectivos proprietários que aceitaram a redução do preço durante o período da campanha. Os imóveis em saldo estão identificados, com indicação do valor de venda inicial e do valor em saldo.

«Os saldos são uma oportunidade única, de tempo limitado, para quem pretenda comprar ou arrendar a preços ainda mais reduzidos», sublinha Beatriz Rubio. «Para os proprietários, os saldos são uma ocasião única para potenciar e acelerar o processo de venda; quem pretende comprar beneficia de uma redução no preço que, em muitos casos, pode contribuir para facilitar o acesso das famílias ao crédito bancário».

A Remax conta com 221 agências em todo o país e mais de 3.000 agentes associados.

Tags: CASAS, HABITAÇÃO, IMÓVEIS, REMAX, SALDOS, AGÊNCIA FINANCEIRA
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FRASES PARA DESCONTRAIR...

FRASES PARA DESCONTRAIR...


 



'Se você não encontrar sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar,pinga, gelo e seja feliz!!!!'



Dizem que mulher satisfeita não trai. Mas alguém já viu mulher satisfeita ?. . ..



Se você está se sentindo sozinho.... achando que ninguém liga para você ......atrase um pagamento!!!....'



Sexo é como vestibular, não importa a posição, o importante é entrar.



Mulher bonita é igual a tsunami: Quando chega vem cheia de onda e ninguém enxerga o perigo. Quando vai embora leva  o carro , a casa e tudo mais que estiver ao seu alcance.



'Nunca segure seus puns. Eles sobem pela sua espinha, entram no seu cérebro e aí surgem as idéias de merda'.



Homem é como vassoura: sem o pau, não serve pra nada.



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Marido é igual à menstruação: Quando chega, incomoda; quando atrasa, preocupa.



Aquele que, ao longo de todo o dia, é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão deveria consultar um veterinário. É bem provável que seja um grande burro.


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Bebo porque sou egocêntrico, gosto quando o mundo gira ao meu redor.



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Mulher feia é que nem muro alto, primeiro dá um medo, mas depois a gente acaba trepando.

Quando lhe atirarem uma pedra, faça dela um degrau e suba. Só depois, quando tiver uma visão plena de toda a área, pegue outra pedra, mire bem e acerte o crânio do puto que lhe atirou a primeira.

Sabe o que é a Meia Idade? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho!!!

Sempre que possível, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto!

' O homem nasce sorrindo, cresce fingindo, vive traindo e morre mentindo'


 'A mulher nasce chorando, cresce amando, vive dando e morre negando'

'Preguiçoso é o dono da sauna, que vive do suor dos outros'

Antigamente mulher gostava de cara que era cavalheiro, educado, romântico, carinhoso. Depois, passou a gostar de cara que se mostrava, que lutava JIUJITSU.... Agora a moda é KARATÊ! O kara-tê dinheiro, o kara-tê carro, o kara-tê fama.

'A faculdade virou uma instituição financeira que vende diplomas, o aluno é o consumidor interessado em comprar o diploma e, o professor é o cara que quer atrapalhar as negociações

Mercado imobiliário exige qualificação Para atuar como corretor de imóveis é necessário ter formação técnica

Mercado imobiliário exige qualificação Para atuar como corretor de imóveis é necessário ter formação técnica   
 
  Rodrigues diz que profissional tem que conhecer a linguagem do mercado
“Antigamente, quando a pessoa não dava para nada na vida, tornava-se corretor imobiliário. Não precisava ter formação, nem fazer curso. Hoje, a profissão é regulamentada e funciona de forma completamente diferente”, afirma o  diretor da Avelar Imóveis, Roberto Avelar. “Com a regulamentação profissional, a exigência do curso de Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) e a obrigatoriedade do registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-PE), o número de profissionais sem qualificação no mercado caiu”, garante o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Pernambuco (Sindimóveis-PE), Paulo Rodrigues. Segundo ele, o TTI confere ao portador do diploma a habilitação para se inscrever como corretor de imóveis no Creci. O diploma é válido em todo o Brasil, quem faz o curso no Recife, futuramente pode se inscrever no Creci de São Paulo ou de outro estado do país.
“A formação hoje está bem diferente e o corretor tem que conhecer a própria linguagem do mercado, saber os índices, os valores, cotações, variação dos reajustes que vêm ocorrendo nos três últimos anos etc. Atualmente é necessário um conhecimento amplo do mercado, para poder oferecer segurança e a orientação devida a uma pessoa que queira adquirir o imóvel”, enfatiza Rodrigues.

O curso do Sindimóveis tem a duração de 15 meses e engloba disciplinas como desenho arquitetônico, operações imobiliárias, Direito e legislação, Direito e mercado, entre outras. As aulas são ministradas três dias por semana, em três turnos diferentes. “Durante o curso o aluno pode tirar a carteira de estudante e atuar como estagiário, sob a supervisão de um corretor veterano. Quando terminar o curso ele está apto a se inscrever no Creci e ingressar no mercado. Aí ele escolhe se fica como profissional liberal ou se prefere filiar-se a uma imobiliária”, detalha.

 
  Roberto Avelar garante que profissão não funciona mais como antigamente 
Rodrigues enfatiza a importância de valores éticos e morais na profissão. “Se um corretor apresenta um imóvel e não informa que o bem possui uma rachadura que foi objeto de análise e tem a possibilidade de ser impedido de moradia, ele pode ser punido porque ele tem obrigação de repassar as informações, habilidades e condições legais do imóvel; se não há impedimento ou penhora. Se o corretor não estiver atento a tudo isso pode responder judicialmente. Por isso que o exercício da profissão tem que ser com muito cuidado e com ética”, destaca.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Especulação imobiliária amplia limites entre bairros

Especulação imobiliária amplia limites entre bairros

Condomínio Arena Park, em Pilares / Foto: Wania Corredo
Continue lendo
Empreendimentos usam nomes de outras regiões ou criam novas expressões para antigos bairros
Maria Clara Serra Tamanho do textoA A A
Onde acaba e termina a Barra da Tijuca? Para a Prefeitura do Rio, as delimitações são claras, mas, para as construtoras, sempre há um espacinho para forçar uma "barra" e incluir Recreio e Jacarepaguá no bairro mais valorizado. A moda, que começou pela Zona Oeste, já se espalhou pela Região Metropolitana. Assim, Cachambi vira Méier, Andaraí se torna Tijuca, Centro de Niterói se transforma em Icaraí... e por aí vão se expandido as fronteiras e os preços, que ficam cerca de 15% mais caros.

De acordo com o sócio-diretor da agência Percepttiva, Rafael Duarte, o objetivo é dar mais valor ao produto e elevar os preços:

— Isso acontece em várias cidades. Alguns bairros têm um status diferenciado, e o marketing faz alusão a isso para criar valor agregado.

Nesses casos, o preço do metro quadrado não fica nem lá, nem cá. Segundo Duarte, as construtoras utilizam uma cifra intermediária.

— O metro quadrado de Jacarepaguá custa em torno de R$ 4 mil; o da Barra, R$ 6 mil. Lançamentos em Jacarepaguá que fazem uso da proximidade com a Barra podem cobrar R$ 4.500, por exemplo.

Quando o caso para na Justiça

Esticar as fronteiras com alusão aos bairros mais valorizados no material de divulgação do empreendimento não é somente comum, como legal. Mas, de acordo com o advogado especialista em direito imobiliário Hamilton Quirino, quando a prática tem como objetivo confundir o consumidor, isso passa a ser propaganda enganosa:

— A propaganda é parte integrante do contrato. Se no endereço do empreendimento estiver escrito o bairro vizinho, o leitor pode entrar com ação contra a construtora.

Para não ter que perder tempo e dinheiro com causas na Justiça, Quirino recomenda a visita ao empreendimento antes da compra, mesmo que o prédio esteja na planta.

Caixa tem lucro de R$ 3,8 bilhões e bate recorde em habitação

Caixa tem lucro de R$ 3,8 bilhões e bate recorde em habitação
Sexta, 11 de Fevereiro de 2011 - 16:38

om volume de concessão de crédito recorde, que superou R$ 194 bilhões, a Caixa Econômica Federal alcançou lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, em 2010, o que representa crescimento de 25,5% em relação ao ano anterior.

O patrimônio líquido de R$ 15,4 bilhões teve evolução de 17,4%, quando comparado ao ano anterior, e o retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 26,3%. Os valores dos repasses com tributos e encargos sociais à União, estados e municípios, juntamente com juros sobre capital próprio, somaram R$ 4,3 bilhões no ano.
 
O Patrimônio de Referência atingiu R$ 32,6 bilhões, com evolução de 24,1%, o que permite ao Banco manter sua expansão da oferta de crédito. O índice de Basiléia terminou o ano em 15,4%, superior ao mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil.
 
 Com saldo de R$ 175,8 bilhões, as operações de crédito foram a principal alavanca para o crescimento de 17,4% do ativo da Instituição, que atingiu R$ 400,6 bilhões em dezembro de 2010. Com isso, a CAIXA continua na 4ª posição entre os maiores bancos do país. Além do ativo próprio, a CAIXA ainda administra R$ 260,3 bilhões em FGTS e R$ 123,5 bilhões em fundos de investimento.
 
Em habitação, a CAIXA continua batendo recordes, com contratações de R$ 77,8 bilhões em crédito, incluindo arrendamentos e repasses, superando em 57,2% o número de 2009. No Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), a CAIXA superou o desafio de financiar um milhão de moradias, reafirmando o seu potencial como agente de transformação para a sociedade.
 
A CAIXA superou o número de 40 milhões de contas de poupança e acolhe mais de R$ 129 bilhões em depósitos. A captação líquida, no ano, foi de R$ 13,2 bilhões, mantendo-se líder no segmento, com participação de 34,2% do mercado.
 
Para a presidenta da CAIXA, Maria Fernanda Ramos Coelho, “os resultados apresentados pela CAIXA em 2010 ressaltam o papel essencial da empresa como banco público socialmente responsável, apoiando decisivamente as ações do Governo Federal voltadas às políticas públicas e ao crescimento econômico do país”.
 
Captações
Os depósitos apresentaram saldo de R$ 215,2 bilhões, com evolução de 19,1% em relação a 2009. Os depósitos à vista aumentaram 17,4%, com saldo de R$ 19,6 bilhões e cerca de 16 milhões de contas correntes, entre pessoas físicas e jurídicas. Os depósitos a prazo encerraram o ano com saldo de R$ 54,2 bilhões e a poupança, que fechou 2010 com R$ 129,4 bilhões em carteira, cresceu 19,1%.
 
Outra fonte de recursos importante para a empresa, as Letras Imobiliárias atingiram R$ 9,6 bilhões no ano. Em julho de 2010, a CAIXA iniciou a emissão privada de Letras Financeiras, que são títulos de crédito de emissão das instituições financeiras com foco na captação de longo prazo. O saldo, ao final do ano, foi de R$ 1,7 bilhão nesse tipo de captação.
 
O patrimônio líquido total dos fundos de investimentos administrados pela CAIXA, incluindo os fundos de rede, exclusivos, carteiras, FI FGTS, FI FAR, FI FDS e FI de FIC, apresentou aumento de 10,9%, passando de R$ 261,8 bilhões, em 2009, para R$ 290,2 bilhões, em 2010. A participação da CAIXA no mercado de fundos de investimentos passou de 7,21% para 7,41%.
 
Crédito
O saldo total de R$ 175,8 bilhões das operações de crédito representa um crescimento de 41,3% em doze meses, enquanto as provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizaram R$ 11,1 bilhões, aumento de 25,9% frente ao exercício anterior.
 
A carteira comercial alcançou R$ 55,4 bilhões, um aumento de 23,4% em comparação a 2009. O segmento de Pessoas Jurídicas obteve saldo de R$ 28,5 bilhões e o de Pessoas Físicas, R$ 26,9 bilhões, crescimentos de 21,2% e 25,7%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
 
A inadimplência total (atrasos superiores a 90 dias) do crédito na CAIXA, durante 2010, manteve-se controlada e estável, em 2,0%, e abaixo do percentual de 2009, que foi de 2,2%.
 
Habitação – R$ 77,8 bilhões é o novo recorde
A Caixa realizou, em 2010, o maior investimento habitacional de sua história, com o montante de R$ 77,8 bilhões, o que corresponde a 70% de todo o crédito imobiliário do mercado e a um crescimento de 57,2% superior ao contabilizado em 2009. O resultado de 2010 é ainda 1.435% maior do que o montante registrado em 2003, de R$ 5 bilhões.
 
Do valor total de financiamentos, R$ 27,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança (SBPE), responsáveis por 203.931 unidades habitacionais, e R$ 31 bilhões com linhas que utilizam o FGTS, que totalizaram 389.675 moradias. Além disso, foram destinados R$ 6,3 bilhões para subsídios e R$ 10,7 bilhões para arrendamentos residenciais. O restante do valor foi direcionado para consórcio imobiliário, Pró-Moradia e repasse.

A carteira habitacional superou uma marca histórica, com R$ 108,3 bilhões de saldo, uma evolução de 53,6% em relação aos R$ 70,5 bilhões registrados em dezembro de 2009.
 
No PMCMV, lançado em 2009, a CAIXA e o Governo Federal superaram a meta de financiar um milhão de moradias, com 1.005.028 unidades habitacionais. Desse total, 936.508 contaram com a intervenção direta da CAIXA, com investimento de R$ 51,31 bilhões. Só em 2010, foram R$ 37,4 bilhões destinados ao programa, beneficiando 639.983 famílias.
 
Das unidades financiadas em 2010, desconsiderados os consórcios, repasses e o programa Pró-Moradia, 59% foram destinadas a pessoas na faixa de renda de até seis salários mínimos (SM), onde se encontra o maior déficit habitacional.
 
Rede de Atendimento
Para atender os seus 52,8 milhões de clientes, bem como os cidadãos em geral, nos pagamentos de benefícios, a CAIXA conta com uma rede de 40 mil pontos de atendimento. São 6,9 mil unidades próprias, entre agências, postos e salas de autoatendimento e 33 mil correspondentes, sendo 10,7 mil lotéricos.
 
Em 2010, a CAIXA inaugurou a Agência Chico Mendes, primeira agência-barco do país, para atender comunidades ribeirinhas da Amazônia. Outro marco foi a inauguração da Agência Alemão, localizada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ).
 
Em todos os canais de atendimento, inclusive o internet banking, foram realizadas mais de 4 bilhões de transações bancárias no ano, com crescimento de 9% em relação a 2009.
 
A CAIXA fechou 2010 com o quadro de 83,2 mil empregados concursados e 15,5 mil estagiários e aprendizes.
 
Premiações e Reconhecimentos
A Fitch Ratings, agência internacional de classificação de riscos, anunciou a elevação das notas da CAIXA de "AA(bra)" para "AA+(bra)". O rating de uma instituição financeira é uma medida balizadora para o mercado operar e reflete, entre outras questões, a qualidade e a eficiência na gestão do crédito, bem como as práticas de governança corporativa adotadas.
 
A CAIXA possui a 8ª marca mais valiosa do mercado, segundo estudo da Brand Finance que, em parceria com a revista The Brander/IAM, publica a sexta edição anual do estudo das 100 marcas mais valiosas presentes no Brasil.
 
No Prêmio Destaque de Marketing 2010, promovido pela Associação Brasileira de Marketing e Negócios, a CAIXA foi a grande vencedora, com maior número de troféus, premiada nas categorias: "Marketing de Serviços", "Marketing Promocional" e "Comunicação Integrada", com as campanhas Loterias CAIXA, Promoção Fatura Zero e Feirão da CAIXA, respectivamente.
 
O prêmio Folha Top of Mind 2010 apontou a CAIXA, pela nona vez consecutiva, como instituição mais lembrada pelos brasileiros na categoria Caderneta de Poupança.
 
Pela sétima vez sucessiva, a CAIXA está entre os melhores gestores de recursos do país. A empresa foi a vencedora no ranking da Revista Exame de melhor gestor de Fundos de Renda Fixa. O prêmio foi concedido nas categorias de melhor gestor de Fundos de Renda Fixa, no segmento Gestão Ativa e Varejo.
 
Como reconhecimento de sua política de equidade de gênero, a CAIXA recebeu um troféu por ter sido certificada, pela terceira vez consecutiva, com o Selo Pró-Equidade de Gênero promovido pela Secretaria de Promoção da Mulher da Presidência da República.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Estrangeiros fazem a festa com preços baixos de imóveis em Miami

Estrangeiros fazem a festa com preços baixos de imóveis em Miami
(AFP) – há 2 dias
MIAMI — Compradores estrangeiros que buscam oportunidades ante os baixos preços do mercado imobiliário impulsionaram um aumento sustentado da venda de condomínios em Miami, que, apesar da grave grise hipotecária, vê sua lista de propriedades ser reduzida.
O aumento das vendas nos últimos meses de 2010 foi de 38% em relação ao ano anterior, e marcou um aumento de 10 trimestres consecutivos, anunciou nesta quinta-feira a Associação de Imobiliárias de Miami (Realtors).
Os compradores internacionais continuam se beneficiando de condições acessíveis oferecidas pelo mercado, com um dólar fraco, de propriedades de alto nível e muito confortáveis, disse a entidade.
"As vendas continuam em aumento e a lista de bens a serem negociados caiu significativamente, o que indica que há uma sólida demanda" na cidade, disse Jack Levine, presidente da Realtors.
Além disso, o forte inverno que atinge grande parte dos Estados Unidos está beneficiando o sul da Flórida, aumentando o interesse de compradores locais em busca de um clima mais temperado, segundo a Associação.
O preço médio de condomínios em Miami, de 103 mil dólares no último trimestre de 2010, teve uma queda de 29% em relação ao mesmo período de 2009. A forte demanda reduziu para 11% a disponibilidade de propriedades.
Apesar destes dados, analistas consideram que a grande quantidade de imóveis embargados ou disponíveis para leilão continuaria arrastando para baixo o preço durante 2011.
Copyright © 2011 AFP. Todos os direitos reservados. Mais »

Palestra aborda as novas estratégias de marketing para o mercado imobiliário

Palestra aborda as novas estratégias de marketing para o mercado imobiliário

[09-02-2011]

Adriana Samaan
foto: divulgação



Promover o debate sobre as alternativas e ações para posicionar a marca e orientar a atuação das empresas no mercado imobiliário, agregando valor aos produtos e serviços oferecidos e utilizando-se de verbas mais enxutas. Com este objetivo, a proprietária da Nuna Planejamento e Marketing Imobiliário, Adriana Samaan, promove no dia 17 de fevereiro, às 19 horas, no auditório da Associação Comercial do Paraná (ACP), em Curitiba, a palestra “Marketing imobiliário: novas estratégias para um novo mercado”.

Durante o evento, serão abordadas as possibilidades disponíveis a construtoras e incorporadoras para atender diferentes perfis de clientes, recorrendo a outras propostas além do condomínio-clube, e para oferecer serviços de vendas e locação que alcancem demandas específicas em habitação e comércio. Também será debatido o papel da sustentabilidade, da responsabilidade social e das campanhas internas para o bom desempenho da empresa e de seus profissionais.

“O debate é importante na medida em que estimula a análise para a configuração do mercado imobiliário atual, no que é possível fazer em curto prazo diante de tantas mudanças, injeção de capital externo e dinâmica de trabalho importada, esta por sua vez, distante da prática do mercado local”, destaca Adriana.

Ao todo, serão disponibilizadas 150 vagas para construtores, incorporadores, donos de imobiliárias, corretores, publicitários, arquitetos, paisagistas, designers de interiores, profissionais de recursos humanos que atuam no setor, empresários do ramo de móveis e outros agentes do mercado imobiliário.

As inscrições podem ser efetuadas no site www.nuna.com.br , mediante o pagamento de uma taxa de R$ 40,00. O depósito deve ser feito no Banco Itaú, Ag. 3701, Conta Corrente 18.581-3, em nome de Nuna Planejamento Estratégico e Marketing Imobiliário. A confirmação de inscrição será enviada ao participante mediante recebimento do comprovante de pagamento ou dados do depósito, que devem ser enviados para o e-mail contato@nuna.com.br Mais informações: (41) 3013-3591 ou (41) 8870-5926.

Sobre a palestrante – Adriana Samaan é graduada em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo. Trabalhou em empresas como IBM do Brasil, Ambev, Hunter Douglas do Brasil e Abyara Planejamento Imobiliário e Vendas em São Paulo, como gerente de marketing em campanhas estratégicas de comunicação e marketing para construtoras e incorporadoras como Rossi, Cyrela, Gafisa e Even. Em Curitiba foi sócia-diretora da Galvão Nuna Planejamento Imobiliário e Vendas, participando ativamente de todos o processo de estruturação comercial, de marketing e atendimento da empresa e oferecendo expertise no desenvolvimento de cada empreendimento, desde o pré-lançamento até o pós venda. Atualmente é proprietária da Nuna Marketing e Planejamento Imobiliário, empresa criada em 2004 e especializada na consultoria de planejamento estratégico e de marketing para imobiliárias e construtoras locais. Além disso, desenvolve ações de capacitação e motivação para corretores e colaboradores.

Serviço:

Palestra – Marketing imobiliário: Novas estratégias para um Novo mercado.

Data: 17/2/2011 (quinta-feira)

Horário: 19 horas.

Local: Associação Comercial do Paraná (Rua XV de Novembro, nº 621 – Centro - Auditório Carlos Alberto Pereira de Oliveira - 9º andar).


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Fonte: contato@memilia.com

Cinema 3D chega ao mercado imobiliário de Curitiba

Cinema 3D chega ao mercado imobiliário de Curitiba

[10-02-2011]

Para apresentar ao público seu novo lançamento em Curitiba, o residencial Younique, a Brookfield Incorporações, em parceria com a Neorama Studio e Neotix agência digital, inaugura uma sala de imersão em 3D em complemento aos tradicionais apartamentos decorados. Os visitantes utilizando óculos especiais, poderão vivenciar o futuro empreendimento, os ambientes internos e as inúmeras opções de lazer. A tecnologia utilizada é a mesma de sucessos em 3D, como Avatar e Alice no País da Maravilhas.

“O objetivo é proporcionar aos clientes uma experimentação diferente durante a compra do imóvel dando a eles a oportunidade de fazer um tour em terceira dimensão, com a sensação de estarem circulando realmente no imóvel”, afirma Luiz Angelo Zanforlin, diretor da Unidade Sul e Interior de São Paulo da Brookfield Incorporações.

Segundo o arquiteto Márcio Carvalho, diretor da Neorama, a tecnologia do 3D imersivo é extremamente eficiente para transmitir idéias e conceitos. “Para o mercado imobiliário, é um recurso que permite formas inéditas de interação entre o público comprador e o ambiente dos apartamentos”, diz.

O estande do Younique está localizado à rua Romédio Dorigo n° 105, no bairro Água Verde, um dos mais nobres da cidade. Será construído em um terreno de 4,5 mil m2 e composto por duas torres, uma com 19 e outra com 22 pavimentos, com unidades que variam entre 77 m² e 119 m², com dois ou três dormitórios. O residencial oferecerá aos clientes mais de 15 opções de lazer, entre elas salão de jogos teen, lounge bar, home cinema, brinquedoteca, espaço gourmet, ofurô, piscina coberta climatizada, entre outros.

Sobre a Brookfield Incorporações

A Brookfield Incorporações é uma das maiores incorporadoras do Brasil, resultado da união das empresas Brascan Residential Properties, Company S/A e MB Engenharia. Há mais de três décadas no mercado imobiliário, a companhia tem hoje mais de 4 mil  colaboradores e uma experiência de 35 mil imóveis entregues, totalizando 11,7 milhões de m2 de área construída e em desenvolvimento. Com atuação nos segmentos residencial – em todas as faixas de renda –, e de escritórios, a Brookfield Incorporações está presente nos principais mercados do País – São Paulo, Rio de Janeiro, Centro Oeste e Sul. A diversificação dos negócios é outro diferencial da empresa, que opera desde a aquisição de terrenos, planejamento, desenvolvimento, construção, venda até a prestação de serviço de atendimento ao cliente. Uma empresa comprometida, que investe para o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua por meio do Instituto Bisa, lançado em 2010, reunindo ações voltadas para a conservação ambiental e inclusão social. Companhia de capital aberto listada no Novo Mercado, segmento da BM&FBovespa que exige as melhores práticas de transparência e de governança corporativa, o símbolo para negociação das suas ações é BISA3. Sua principal acionista é a Brookfield Asset Management, gestora global de ativos que mantém investimentos de mais de U$ 100 bilhões nos segmentos de energia renovável, infraestrutura e imobiliário, sendo que neste último são U$41 bilhões investidos nos principais mercados do mundo. Para mais informações, acesse o site www.br.brookfield.com

Informações - Brodeur Partners

São Paulo e Sul – Débora Moreno – debora.moreno@brodeur.com.br 

Tel: (11) 3323-1593

Coordenação

Célia Nogueira – celia.nogueira@brodeur.com.br

Tel.: (11) 3323-1601

 Sobre a NEORAMA

Com escritórios no Brasil e nos EUA, a Neorama é uma boutique criativa multidisciplinar, especializada em cenários digitais, imagens e filmes promocionais em 3D de produtos e conceitos. Sua atuação inclui publicidade, cinema e mercado imobiliário. Neste concentra atuação nos nichos de alto padrão residencial e corporativo, e renovações urbanas.

A Neorama foi responsável por inovações substanciais, como as Cidades Digitais, os filmes técnicos para o segmento corporativo, o primeiro tapume 3D do mundo e o primeiro cinema 3D para um estande imobiliário no Brasil.

No mercado internacional, foi responsável pela produção de filmes e imagens de projetos tais como: Transbay Transit Center e Millennium Tower, nos Estados Unidos; Nurai Island, em Abu Dhabi; Palm Deira, em Dubai, entre outros. No Brasil, o portfólio de projetos inclui: Rochaverá Corporate Towers, Infinity, MAXHAUS, TXAI Ganchos, TREND City Center, entre outros.

Entenda as siglas imobiliárias

Entenda as siglas imobiliárias Francisco Maia Netto
2010-10-27 16:49
 
Francisco Maia Netto
Entenda as siglas imobiliárias

 
Francisco Maia Neto - Especial para o Estado de Minas

Recentemente, um médico meu amigo, ao ler uma matéria sobre lançamento imobiliário, constava que o VGV daquele empreendimento seria de R$ 20 milhões, e ficou sem entender. Portanto, gostaria de saber o significado daquela sigla e também qual a sua importância, que mereceu aquele destaque na mídia.

O significado de VGV é Valor Geral de Vendas e compreende a somatória do valor potencial de vendas das unidades que compõem o empreendimento, significando o faturamento que se espera daquela incorporação. Serve para definir parâmetros comerciais, tais como as ações de marketing, público-alvo e características do empreendimento.

Esse fato isolado nos leva a refletir sobre quantas são as pessoas que se deparam no seu dia a dia com outras siglas muito utilizadas no mercado imobiliário e que geram dúvidas. Muitos não encontram a resposta, ou porque não têm uma forma adequada de consulta ou até mesmo por se sentirem constrangidos, como se as siglas fossem de domínio público.

Do ponto de vista do contribuinte algumas delas são mais familiares, a começar pelo IPTU, passando pelo ITBI, e chegando ao ITCD, pois tocam o lado mais sensível do ser humano, sendo usual que as pessoas se inteirem mais de seu significado. Mas, ainda assim, surgem dúvidas e definições equivocadas.

O caso do IPTU é clássico, pois já presenciamos aqueles que se referem a esse tributo como Imposto dos Prédios e Terrenos Urbanos, o que não deixa de ser verdade. Mas seu significado é Imposto Predial e Territorial Urbano, que é cobrado anualmente pelo município e calculado sobre o valor dos imóveis urbanos.

O ITBI é o Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e é devido ao município sempre que o imóvel muda de propriedade, enquanto o ITCD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) é um imposto estadual cobrado das pessoas físicas e jurídicas que receberem bens e direitos por meio de herança, diferença de partilha ou doação.

Para aqueles que tomam contrato com o imóvel em construção, existe uma sigla que sempre aparece quando se refere aos custos da obra, que é o CUB (Custo Unitário Básico), cuja origem remonta à Lei Federal 4.591, de 1964, que obriga os sindicatos da indústria da construção civil a publicarem mensalmente esse índice, no dia 5 do mês subsequente.

Além disso, o referido diploma legal atribuiu à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a responsabilidade de preparar uma norma técnica que estabelecesse os parâmetros técnicos e a metodologia para o cálculo do CUB/metro quadrado. Isso gerou um jargão no mercado, a NB-140, que designou por muito tempo as planilhas existentes no texto normativo, que tinha essa designação, hoje denominada NBR-12.721.

Ainda no campo dos custos de construção existe uma sigla que já rendeu grandes discussões, especialmente entre pessoas que questionam os valores de obras públicas, que é o BDI (Bonificações e Despesas Indiretas). Representa o conjunto de custos não incidentes diretamente na execução da obra, mas que oneram o seu valor, tais como mobilização, encarregos, impostos, lucro e tantos outros que somente um estudo específico pode esclarecer, tamanha sua abrangência e complexidade.

Voltando ao campo das incorporações, existe um índice em Belo Horizonte que é o UTDC (Unidade de Transferência do Direito de Construir), que significa a possibilidade de os proprietários de imóveis com características definidas em lei transferirem áreas edificantes para outras regiões.

Podemos ainda citar a ABL (Área Bruta Locável), que compreende o somatório de todas as áreas locáveis em shoppings centers, e a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que define os limites das responsabilidades dos profissionais registrados nos Creas (conselhos regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) em obras e serviços.

* Sócio da Precisão Consultoria e autor do Guia de negócios imobiliários – Como comprar, vender ou alugar seu imóvel

E-mail para esta coluna: coluna@precisaoconsultoria.com.br

Criar e Gerir Marcas na Construção Civil: É Preciso Estratégia, Responsabilidade e Investimento

Criar e Gerir Marcas na Construção Civil: É Preciso Estratégia, Responsabilidade e Investimento
2010-10-27 16:51
 

Edvaldo Corrêa : Consultor e educador, é especialista em Gestão de Negócios para o Setor da Construção, graduado em Tecnologia da Construção Civil (UTFPR), Licenciado em Educação (UFPR), com pós em Gestão (UFSC) e Mestrando em Tecnologia (UTFPR). Atuou por 17 anos em grande empresas como PINI, SENAI, SEBRAE e IVAI ENGENHARIA.
 
Criar e Gerir Marcas na Construção Civil: É Preciso Estratégia, Responsabilidade e Investimento
Nas ruas, na televisão, nos jornais, na internet e em vários outros locais somos inundados com uma infinidade de contatos com marcas de empreendimentos, construtoras, incorporadoras e imobiliárias.
São e-mails, folhetos, cartazes, blitz, vídeos e outras estratégias de marketing e comunicação adotadas pelas empresas, que cada vez mais inovam para atrair e reter clientes. É um universo de cores, formas e objetos, que buscam nos influenciar na compra de casas, apartamentos, terrenos e barracões de diversos tipos, sendo oferecidos por empresas, algumas reconhecidas (nacionalmente ou regionalmente) e outras desconhecidas até de seus funcionários.
Então, como fazer para que o consumidor internalize uma marca em sua mente, diante de um universo tão imenso que é oferecido todos os dias aos potenciais consumidores de imóveis?
É preciso ter claro que o consumidor tem sensações, experiências e percepções diferentes sobre a mesma marca em relação a outro consumidor. E, isto é o que permite praticar um preço diferenciado, isto é, acima do valor médio dos produtos do concorrente. Já foi o tempo em que a marca era apenas um nome, um logotipo, um símbolo... e as empresas que estão atentas a esta questão saem na frente e ganham visibilidade e credibilidade em diversos meios.
Existem diversas vantagens de ter uma marca forte:
·        maior fidelidade;
·        possibilidades de licenciamento;
·        oportunidades de ampliação;
·        marketing mais eficaz;
·        maiores margens de lucro; e
·        menor vulnerabilidade à concorrência.
Agora, aquelas empresas que tem marcas fortes, o que exatamente elas vendem? Estilo de vida? Sonho? Luxo? Na prática o que existe é intensidade de ligação, que se estabelece pela maior fidelidade na compra ou uso de um empreendimento.
Em última análise, as empresas devem sempre associar marca e estratégia. E é preciso pensar sempre para quem está no mercado sobre questões como:
·        Se sua empresa fechasse as portas hoje, que legados ela deixou?
·        Quanto vale a sua empresa, sem os equipamentos e as instalações prediais?
·        Os seus clientes estariam dispostos a brigar pela sua marca?
Agora, se sua empresa ainda está começando, é preciso ter certeza de outras questões. Veja se você já tem as respostas:
·        Por que você esta nesta atividade?
·        Quem e quais são os seus clientes?
·        Quais são os diferenciais?
·        Qual a sua relação com os fornecedores?
·        Qual a imagem que você quer transmitir?
É um bom início para refletir sobre ter uma marca e investir nela.
O ideal é construir marcas de confiança, com conexões emocionais com os consumidores. Aquela marca que você vê, ouve... e trás algo de bom na sua mente. Construir uma marca é gerar uma experiência, que pode ser boa ou ruim. Cabe a empresa, decidir. Levar em conta a relação que as pessoas têm com a empresa e fazer com que as experiências sejam positivas, deve se tornar uma prioridade. E isto vale para os contatos nas redes sociais também. Responder os contatos e demandas dos clientes, estar atento ao que está sendo dito nestas redes sobre sua marca, não querer somente vender, mas gerar conhecimento e trocas.
Gerir uma marca exige responsabilidade, investimento e estratégia.
Pensem nisto!
 
 Dados de contato:
edvaldo_correa@yahoo.com.br (e-mail)
http://edvaldocorreablog.blogspot.com (blog)
http://www.twitter.com/edvaldocorrea (twitter
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FRANQUIA NO MERCADO IMOBILIÁRIO

FRANQUIA NO MERCADO IMOBILIÁRIO Fernado magalhães

2010-10-27 16:38
 
Artigo publicado em 05/01/2009 no Jornal Estado de Minas
O contrato de franquia surgiu nos Estados Unidos, por volta de 1860,
quando a conhecida fabricante de máquinas de costura, Singer, resolveu
transferir a sua técnica de venda para pequenos empreendedores que
contribuíram para o sucesso da marca no mercado mundial.
As primeiras experiências de franquia empresarial no Brasil, datam de
meados dos anos 70, quando conhecidas redes, dentre elas, a Água de Cheiro
e o Boticário, começaram a ganhar espaço no mercado brasileiro.
Inevitavelmente, nestas últimas décadas, o sistema de franquia no Brasil
evoluiu bastante, abrangendo vários setores da economia.
Dentre estes, o mercado imobiliário, que de acordo com a Associação
Brasileira de Franchising – ABF, vem se destacando devido à crescente
implantação de redes de franquias por grandes empresas nacionais e
estrangeiras especializadas em intermediação imobiliária.
A abertura de uma franquia imobiliária pode ocorrer de três formas: - a
primeira é a conversão de imobiliárias já existentes no mercado; a segunda, no
molde de negócio formatado, caracteriza-se pela abertura de novas unidades;
e a terceira, em sua modalidade de franquia de serviço, normalmente é
ofertada às construtoras que desejam intermediar a venda dos seus
lançamentos imobiliários.No mercado imobiliário brasileiro, as empresas franqueadoras do setor
têm optado por ofertar a franquia de negócio formatado, na qual, além de
cederem o direito de uso da marca e o direito de comercialização dos produtos
ou serviços, também franqueiam o direito ao acesso às informações secretas,
ao know how e a todos aqueles serviços (tecnologia da informação, marketing,
assistência jurídica e institucional, treinamento de pessoal, projeto arquitetônico
e comunicação visual: projetos de layout interno e externo) necessários à
estruturação e à condução da empresa pelo investidor interessado em adquirir
uma franquia imobiliária (art.2º da Lei 8.955/1994).
Dentre as obrigações e direitos de um franqueador podemos destacar:
Entregar a Circular de Oferta de Franquia e prestar todas as informações
determinadas pelo art. 3º da Lei 8.955/94; conceder o direito de uso da marca e
assegurar a transmissão de know-how; prestar assistência integral e contínua
ao franqueado; promover a publicidade da marca; receber todas as
remunerações previstas em contrato, vistoriar as empresas franqueadas e
obter informações pertinentes sobre o negócio do franqueado.
Já os franqueados os principais obrigações e direitos são: Constituir
pessoa jurídica; contratar os empregados e assumir todas as responsabilidades
do negócio; participar dos treinamentos e cursos determinados pelo
franqueador; cumprir as recomendações, orientações e especificações relativas
à operação do negócio; manter sigilo do Know-how; pagar as remunerações
devidas; usar a marca do franqueador; ser assessorado pelo franqueador;
adquirir o Know-how do franqueador.
Para possibilitar uma maior atratividade dos investidores, algumas redes
chegam a disponibilizar ao franqueado e aos seus clientes uma espécie de
carteira de imóveis captados pela própria franqueadora. Podemos até dizer,
que se trata de uma vantagem ao franqueado, pois o mesmo poderá iniciar o
seu negócio com a venda destes imóveis
3
Aos investidores mais pessimistas, mesmo se consideramos a
desaceleração econômica desencadeada pela atual crise mundial, o mercado
imobiliário brasileiro ainda possui grande perspectiva de crescimento em 2009,
com taxas variando entre 3,5% e 4,5%, bem acima do aumento projetado para
o PIB (Produto Interno Bruto).
Tais taxas de crescimento serão mantidas principalmente em razão das
linhas de crédito habitacional disponíveis no Sistema Financeiro da Habitação,
que possuem mais de 3 bilhões de reais disponíveis ao mercado imobiliário.
O investimento realizado pelo candidato à aquisição de uma franquia de
intermediação imobiliária varia entre R$ 65.000,00 a R$ 150.000,00, ficando
obrigado ao pagamento de taxa de adesão ou de franquia, à taxa de royalties
de 6% a 10% sobre o faturamento mensal e outros 2% a 3% relativos à taxa depropaganda,
e o retorno dos investimentos, em média, ocorre no prazo de 24
meses.
Algumas dessas informações constam da Circular de Oferta de Franquia
– COF (art. 3º e art. 4º da Lei 8.955/1994), documento que obrigatoriamente
deve ser disponibilizado aos candidatos à contratação de franquia no prazo
mínimo de 10 (dez) dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato ou
ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa ao franqueador.
Nesta circular, o franqueador deverá prestar um rol de informações
exigidas pelo art. 3º da Lei de Franquia e, para maior segurança do investidor,
recomenda-se a contratação de um advogado ou de uma consultoria
especializada.
Tal exigência legal é de extrema importância, pois, a contratação de uma
franquia, além de envolver investimento de ordem financeira, na maioria das
vezes, envolve o sonho e o trabalho de uma vida inteira daquele que pretende
abrir o seu próprio negócio.
4
Através do conhecimento prévio de todas as informações essenciais
sobre a franquia ofertada, visa-se dar maior transparência à contratação.
Tanto é assim, que se o franqueador durante a vigência do contrato não
cumprir com a proposta ofertada, poderá o franqueado requerer a anulabilidade
deste e exigir a devolução de todas as quantias pagas a título de taxa de
filiação e royalties, com correção monetária e sem prejuízo das perdas e
danos.
Mas é também, na circular de oferta, que o franqueador fará a seleção
do seu “franqueado ideal”, estipulando os requisitos necessários para a
admissão deste na rede de franquia. Caso, as informações prestadas pelo
candidato sejam falsas, também terá o franqueador o direito de requerer a
anulação do contrato e exigir indenização pelos danos causados.
Somente a título de informação, cerca de 52% (cinqüenta e dois) por
cento das imobiliárias nos Estados Unidos trabalham com o sistema de
franquias e no mercado imobiliário europeu 32% (trinta e dois) por cento.
A franquia imobiliária pode ser uma boa opção para quem deseja iniciar
o seu próprio negócio, pois, estudos recentes sobre o tempo de existência das
micro e pequenas empresas no Brasil apontam que as franquias perpetuam por
mais tempo.
Por fim, a vantagem do sistema empresarial de franquia está no fato da
constante parceria
Através do conhecimento prévio de todas as informações essenciais

sobre a franquia ofertada, visa-se dar maior transparência à contratação.
Tanto é assim, que se o franqueador durante a vigência do contrato não
cumprir com a proposta ofertada, poderá o franqueado requerer a anulabilidade
deste e exigir a devolução de todas as quantias pagas a título de taxa de
filiação e royalties, com correção monetária e sem prejuízo das perdas e
danos.
Mas é também, na circular de oferta, que o franqueador fará a seleção
do seu “franqueado ideal”, estipulando os requisitos necessários para a
admissão deste na rede de franquia. Caso, as informações prestadas pelo
candidato sejam falsas, também terá o franqueador o direito de requerer a
anulação do contrato e exigir indenização pelos danos causados.
Somente a título de informação, cerca de 52% (cinqüenta e dois) por
cento das imobiliárias nos Estados Unidos trabalham com o sistema de
franquias e no mercado imobiliário europeu 32% (trinta e dois) por cento.
A franquia imobiliária pode ser uma boa opção para quem deseja iniciar
o seu próprio negócio, pois, estudos recentes sobre o tempo de existência das
micro e pequenas empresas no Brasil apontam que as franquias perpetuam por
mais tempo.
Por fim, a vantagem do sistema empresarial de franquia está no fato da
constante parceria que deve existir entre o franqueador e o franqueado, a fim
de atingirem o maior objetivo, ou seja, conquistar os consumidores com a
oferta de bons produtos e serviços.
Fernando Augusto Cardoso de Magalhães
OAB/MG 104.130
Advogado especialista em Direito Imobiliário
Membro da Comissão de Direito Urbanístico da OAB/MG
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Franquia mercado imobiliário
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Nova Lei de Inquilinato: um balanço após o primeiro aniversário

Nova Lei de Inquilinato: um balanço após o primeiro aniversário
Associações imobiliárias apontam que, em 2010, a inadimplência dos contratos de locação sofreu significativa redução




                 


 
 12/02/2011 - Fabio Martins Di Jorge

Promulgada com a finalidade de fazer frente ao déficit de quase oito milhões de moradias no país, a Lei nº 12.112/09, a Nova Lei de Inquilinato, completou no dia 25 de janeiro um ano de vigência. Ocorreram muitas polêmicas e críticas, parte delas defendendo ser a lei branda demais diante do escopo para o qual foi criada e outras qualificando-a como severa para as pretensões do locatário. Seja como for, a Nova Lei de Inquilinato, definitivamente, produziu efeitos no mercado imobiliário e no Poder Judiciário, ainda que não exatamente aqueles almejados pelo Governo Federal.

Associações imobiliárias apontam que, em 2010, a inadimplência dos contratos de locação sofreu significativa redução, cerca de 30%, fruto da mens legis segundo a qual o locador e os bons locatários, que, no fundo, fomentam o mercado imobiliário, podem gozar da necessária segurança jurídica para contratar. O principal fator de queda da inadimplência, seguramente, se resume na rápida possibilidade de que o locatário inadimplente possa ser compelido, mediante ordem liminar, a desocupar o imóvel de forma voluntária, no prazo de 15 dias, sob pena de despejo coercitivo.

Ainda que os valores dos aluguéis não tenham sofrido redução, tal como esperado por alguns especialistas quando do trâmite legislativo da Lei nº 12.112/09 e pelo próprio Governo Federal, indubitavelmente, a queda na inadimplência refletiu bastante sobre a quantidade de ações de despejo que são ajuizadas mensalmente no Poder Judiciário paulista.

Calcula-se que, em 2010, as ações de despejo cumuladas com cobrança de aluguéis reduziram 17% em relação a 2009, com grande possibilidade de que este percentual seja ainda maior quando da comparação entre o ano passado e 2011. Mais do que isso, já se pode sentir no Poder Judiciário que os Magistrados estão confortáveis em deferir medida liminar para desocupação voluntária, no prazo de 15 dias, o que tem tornado o trâmite da ação mais rápido se comparado quando da vigência dos procedimentos da lei anterior.

O cumprimento à risca dos prazos legais, entretanto, tem esbarrado nos procedimentos burocráticos do Poder Judiciário e na falta de funcionalismo público para cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais, o que é normal diante da triste realidade forense.

A majoração do aluguel em São Paulo, entre 7% a 10% em 2010, percentual que deve ser mantido para este ano, consubstanciado pelo crescimento da economia brasileira, tem deixado muitos locatários temerosos com a possibilidade de despejo em menor tempo e ressabiados com a nova sistemática de purgação de mora (uma única vez, em 24 meses). 

Tornou-se, então, habitual os locatários procurarem o locador para a realização de acordos e cumprimento pontual de pagamento do aluguel, a fim de evitar sejam compelidos a contratar novo aluguel, certamente mais caro em razão da concorrência instalada no mercado imobiliário. 

A Nova Lei de Inquilinato, em seu primeiro aniversário, tem premiado o bom locatário e o bom locador. São, assim, exageradas as críticas que tendem a culpá-la pelo aumento dos aluguéis país afora. Uma realidade que decorre, inexoravelmente, do aumento de renda e crescimento macroeconômico.

 

* Fabio Martins Di Jorge é advogado da área cível do escritório Peixoto e Cury Advogados - fabio.martins@peixotoecury.com.br

 

             

 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Plano Único - Crédito Imobiliário Programado

Plano Único - Crédito Imobiliário Programado

www.planounico.com.br

Seu Imóvel agora tem data certa para chegar em suas mãos

O QUE É O PLANO ÚNICO?
Plano Único é o Crédito Imobiliário programado que vai tirar do papel os seus planos! Trata-se de uma Carta de Crédito para compra de imóvel com a garantia da Companhia Hipotecária. 
A Carta de Crédito é um documento concedido ao cliente para que seja efetivada a compra do imóvel. Esse documento vale como dinheiro na mão e pode ser usado para negociar o valor do imóvel à vista, obtendo desta forma ótimas vantagens para o comprador.

Você escolhe o Imóvel
Casa, apartamento na praia, escritório, consultório, loja ou sala comercial, novo ou usado, na cidade que você quiser, pois no Plano Único você tem total liberdade de escolha.
 
Você Escolhe o Valor do Crédito
A partir de R$ 40.000,00 mil à R$ 1.600.000,00 milhões
Sem comprovação de renda
Sem burocracia
Sem Avalista/Fiador
 
Você escolhe o prazo para Pagar
Planos de 100, 125 ou 150 meses
Parcelas a partir de R$ 385,28
Parcelas Fixas até a liberação do Crédito
Parcelas atualizadas pela variação mensal da caderneta de poupança somente após a liberação do Crédito.
 
Temos 4 Tipos de Planos:
Plano 2 - 100 meses, entrega em 36 meses, com correção pela Poupança.
Plano 3 - 125 meses, entrega em 48 meses, com correção pela Poupança.
Plano 4 - 125 meses, entrega em 36 meses, com correção pela Poupança.
Plano 5 - 100 meses, entrega em 24 meses, com correção pela Poupança.
Plano 8 - 150 meses, entrega em 30 meses, com correção pela TR/Tabela Price.

Você tem Garantia de liberação do Crédito em Contrato
A Rodobens negócios Imobiliários garante a liberação do Crédito no 24º, 30º, 36º ou 48º mês, a partir do pagamento da primeira prestação, dependendo do plano escolhido. Com o Crédito liberado você negocia diretamente o imóvel com a grande vantagem do Crédito à vista. 
Você pode Antecipar a liberação do Crédito
Já a partir do pagamento da primeira prestação do Plano você poderá antecipar o recebimento do Crédito através de antecipação de parcelas, exceto no Plano 5. 
Você pode utilizar o FGTS
Se você tem FGTS e se enquadra nas regras da CEF (Caixa Econômica Federal) para liberação do Fundo de Garantia, você poderá utilizá-lo para antecipar a liberação do Crédito como forma de pagamento do Lance ofertado ou ainda pode usá-lo para amortizar (total ou parcial) o saldo devedor do financiamento no momento da outorga da escritura.

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Seu Imóvel agora tem data certa para chegar em suas mãos
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Marcelo Teixeira Moura
Representante Rodobens Negócios Imobiliários

Site: www.planounico.com.br
Site: www.sanwell.com.br

Fixo:    (0xx85) 4141-5000
Celular:(0xx85) 8711-1000
Celular:(0xx85) 9996-1000

E-mail: planounico@sanwell.com.Br.
Msn: marcelo.teixeira.moura@hotmail.com
Siga: @marcelotmoura

End: Av. Bezerra Menezes, 100 sala 215 - Farias Brito