segunda-feira, 23 de maio de 2011

dicas para a aquisição de um imóvel na planta

Nós já vimos os cuidados a serem tomados na compra de um imóvel usado, agora acompanhe as dicas para a aquisição de um imóvel na planta:

1 – A grande vantagem de adquirir um imóvel na planta é o preço, geralmente de 20 a 30% mais barato que o usado. Além disso, tudo é novo e, teoricamente, deveria funcionar bem durante muitos anos.
2 – O ponto negativo é ter que esperar dois ou três anos para tomar posse do imóvel.
3 – Muitos conselhos que servem para os imóveis usados também podem ser aplicados aos imóveis adquiridos na planta. A localização em relação ao sol é um deles. Prefira imóveis voltados para o leste. Sendo apartamento, andares altos, de frente, com varanda, são melhores e mais valorizados. Não se esqueça de ver se há área de serviço, espaço para lavadora, etc.
4 – Vá pessoalmente ao local. Observe a vizinhança, transporte, presença de comércio, como recomendado para os imóveis usados.
5 – Examine o memorial descritivo do imóvel. Ali estão os compromissos da construtora. Folhetos são bonitos, mas não garantem nada.
6 – Consulte a Prefeitura para ver se a planta está aprovada, sem pendências. Veja se há hipotecas. Algumas hipotecas são normais, principalmente quando a construção é financiada por um banco. Peça ajuda de um consultor.
7 -  Verifique se a construtora já entregou outros imóveis, se cumpriu prazos, se houve reclamações. Faça uma pesquisa na internet. Lembre-se de que suas economias e grande parte de sua renda futura serão canalizados para esta compra, talvez a mais importante da sua vida.

domingo, 22 de maio de 2011

Minha Casa, Minha Vida muda, mas ainda permite especulação

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Minha Casa, Minha Vida muda, mas ainda permite especulação
SÁB, 21 DE MAIO DE 2011 00:00 Habitação
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Gazeta do Povo / PR, Alexandre Costa Nascimento
Alterações na segunda fase do programa limitam ação de quem usa o subsídio para lucrar, mas cadastro dá margem a "uma revenda por pessoa"

Após as denúncias de especulação com imóveis subsidiados do Minha Casa, Minha Vida, o governo decidiu rever as regras do programa habitacional em sua segunda fase. No entanto, embora as mudanças tenham sido elogiadas e evitem muitas situações de revenda dos imóveis com lucro, ainda há brechas que podem ser aproveitadas por especuladores.
De acordo com o texto aprovado pela Câmara e pelo Senado, os imóveis só poderão ser transferidos a terceiros após a quitação total do financiamento e sem o uso de subvenção econômica – ou seja, o uso de recursos subsidiados para quitação antecipada do imóvel. O programa impedirá ainda que essa recompra seja feita com o uso de subsídios. A medida, no entanto, valerá apenas para os imóveis destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1.395, o que abrange cerca de 60% dos beneficiários do programa.

Para a parcela restante, o governo aposta na criação de um cadastro único que impeça que um beneficiário faça uso de novo subsídio para aquisição de outro imóvel – no entanto, o cadastro não evita que uma pessoa obtenha lucro revendendo rapidamente um imóvel comprado pelo programa; no máximo, ela não poderá repetir o procedimento. "Partimos do princípio que o subsídio é para a pessoa, e não para o imóvel. A restrição à venda na faixa até três salários garante que quem mais precisa não vai usar o imóvel para especular. Já o cadastro nacional vai evitar que um beneficiário use o subsídio mais de uma vez", diz o relator do projeto na Câmada dos Deputados, deputado André Vargas (PT-PR).

No início de março, a Gazeta do Povo mostrou casos em que imóveis do Minha Casa que custaram R$ 55 mil para o governo (R$ 17 mil de subsídio e R$ 38 mil financiados) estavam sendo refinanciados para terceiros por cerca de R$ 125 mil. Assim, um mesmo apartamento acabava recebendo R$ 180 mil de dinheiro público – valor suficiente para garantir três imóveis do programa.

Essa possibilidade também favorecia a especulação imobiliária, na medida em que alavanca dinheiro para a compra de imóveis mais caros.

Segundo o relator, a mudança visa corrigir a distorção verificada na primeira fase do programa, em que imóveis do Minha Casa, Minha Vida foram objeto de especulação imobiliária, sendo revendidos a preço de mercado com ágio de até 700% sobre o valor financiado inicialmente. Além disso, o subsídio – que pode chegar a R$ 17 mil – passa a ser deduzido mensalmente em cada prestação do financiamento. Antes o valor era descontado do valor inicial do imóvel, como uma espécie de entrada bancada pelo próprio governo.

"A segunda fase está aperfeiçoada e corrige alguns problemas do programa. A primeira fase tinha dois objetivos: construir casas para reduzir o déficit habitacional e enfrentar a crise econômica. Hoje não há crise, não há mais o risco de desemprego. Agora há uma situação que permite uma política habitacional de fato para ser implantada ao longo de quatro anos", avalia o deputado.

Segundo Vargas, a urgência na aprovação do programa diante da crise econômica permitiu que "alguns equívocos" fossem cometidos. "A nova fase não só coíbe esse equívocos como também agiliza o processo de ocupação de áreas, através da regularização fundiária. Cabe agora à Caixa exigir que as construtoras façam casas de qualidade", diz.

Repercussão

A alteração foi bem recebida pelos movimentos sociais ligados à causa da moradia. "Essa é uma pauta que o movimento sempre reivindicou. Não havia nada que proibisse especulação, o que acabava permitindo que alguns, mal-intencionados, usassem o programa para enriquecer, tirando a chance de beneficiar quem realmente precisa", diz a coordenadora da União Nacional por Moradia Popular no Paraná (Unmp-PR), Maria da Graça.

Ela cita também a nova regra que permite a mulheres separadas, sem o divórcio legal, firmar o contrato do imóvel mesmo sem a assinatura do marido. Neste caso, o imóvel fica apenas no nome da mulher. "O programa melhorou, mas ainda não está 100%. Ainda é preciso avançar na questão da agilidade. A burocracia faz parte do sistema para combater a corrupção. É claro que o programa precisa ser transparente, mas pode também ser ágil. A população tem urgência disso, mas esbarra na burocracia da Caixa, na demora na publicação dos editais pelo Ministério das Cidades", critica a coordenadora.

Metas

Na segunda etapa, o governo pretende contratar 2 milhões de unidades até 2014. O investimento previsto é de R$ 71,7 bilhões ao longo de quatro anos, com 60% destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1.395.

O projeto aprovado fixa em R$ 4.650 – equivalente a dez salários mínimos em 2009 – a renda familiar máxima para participação do programa. O valor poderá ser atualizado futuramente, desde que não ultrapasse o limite de dez salários mínimos vigentes (equivalente a R$ 5.450 atualmente).

A medida provisória, já aprovada pela Câmara e pelo Senado, aguarda agora a sanção presidencial, o que está previsto para ocorrer até o dia 30 deste mês.
Minha Casa 2.0

Confira as principais alterações no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida:

Subsídio

Como era

Limite máximo de R$ 17 mil de subsídio por imóvel.

Como fica

Mantêm-se as regras vigentes, complementadas com a criação de um cadastro nacional para evitar a concessão de mais de um benefício para uma mesma pessoa. A subvenção será concedida exclusivamente a mutuários com renda mensal de até R$ 2.790, em uma única vez, por imóvel e por beneficiário.

Transferência

Como era

Possibilitava a revenda do imóvel antes do fim do financiamento. Em Curitiba, algumas unidades foram vendidas após a entrega das chaves com agia de até 700%.

Como fica

Proíbe a revenda do imóvel até a quitação da dívida. A transferência só será permitida se a dívida for quitada sem o uso de subsídios. A medida vale apenas para famílias com renda mensal até R$ 1.395.

Faixa de renda

Como era

O teto do programa era de dez salários mínimos, ou R$ 5.450 de renda mensal familiar.

Como fica

Na nova versão o limite foi fixado em R$ 4.650, com o objetivo de beneficiar as famílias de menor renda.

Assinatura no contrato

Como era

Exigia a assinatura do cônjuge, em casos de separação de fato, não oficializada pela Justiça.

Como fica

Deixa de exigir a assinatura do cônjuge nos contratos de famílias chefiadas por mulheres, com renda mensal até R$ 1.395.

Localidade

Como era

Limitado aos municípios com mais de 100 mil habitantes ou nas regiões metropolitanas.

Como fica

Poderão participar do programa municípios com mais de 50 mil habitantes. Já as cidades com população entre 20 mil e 50 mil, que apresentaram grande crescimento demográfico nos últimos anos, também poderão receber projetos.

Prioridade

Como era

Não havia definição de prioridades no cadastro. Os governos estaduais e municipais utilizam seus cadastros de programas habitacionais, com critérios diversos.

Como fica

Passam a ter prioridade as famílias em situação de risco, que vivem em locais insalubres ou desabrigadas. Famílias com deficientes físicos também passam a ter prioridade.
Para o alto

Cai limite de cinco andares para prédios do programa

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida extingue o limite de construção de cinco andares para prédios residenciais. O texto aprovado deixa a limitação dos empreendimentos sob as regras dos governos locais. A medida, segundo o governo, tem como objetivo possibilitar um melhor aproveitamento do espaço em capitais e grandes centros, em que o custo dos terrenos é mais alto. O programa permitirá ainda a exploração comercial dos andares térreos de empreendimentos, desde que o aluguel seja revertido para o condomínio.

Outra alteração dá prioridade no atendimento às famílias que residem em áreas de risco, em lugares insalubres ou estejam desabrigadas. O cadastro também passa a favorecer famílias com deficientes físicos.

Segundo o deputado André Vargas, o programa também deve melhorar a distribuição de projetos em municípios menores para famílias com faixa de renda até três salários mínimos. "As cidades de até 50 mil habitantes passam a ter maior participação no programa, antes limitado às cidades-polo com mais de 200 mil habitantes", diz. Segundo o deputado, a mudança permitirá a inclusão de 27 municípios paranaenses, como Arapoti, Ibiporã e Santo Antônio da Platina. Em todo o país, serão 278 municípios beneficiados, segundo o relator.

O Minha Casa, Minha Vida também passará a autorizar o custeio para aquisição e instalação de equipamentos de aquecimento solar ou que contribuam para a redução do consumo de água em moradias. O texto reduz ainda a subvenção econômica para as taxas cartoriais de registro de imóveis, elevando de 20% para 50% o custo para famílias com renda entre zero e três salários mínimos. (ACN)
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domingo, 1 de maio de 2011

Imoveis Classe A Exclusivo e Classe D e F Inclusão

SÃO PAULO – No mercado imobiliário, uma das principais diferenças entre o comportamento da classe A e da classe média é que a primeira busca o exclusivo, enquanto a segunda procura apenas a inclusão, avaliou o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), João Crestana. 

Na edição 2011 do Encontro do Mercado Imobiliário, realizado nesta semana, Crestana afirmou que o segmento imobiliário deve voltar sua atenção ao público que pertence à classe C, já que este terá grande peso na busca de imóveis nos próximos anos. 

Esta classe, hoje, já atinge metade da população brasileira com idade entre 12 e 64 anos. 

Padrão de consumo
O mercado atualmente conta com a vantagem de que grande parte da classe média socializa informações acerca dos seus padrões de consumo. De acordo com dados do Ibope, aproximadamente 60% da população pertencente a esta camada social compartilha tais dados, contra 20% da classe A e B que o fazem. 

Crestana ainda destacou que “a classe C representa hoje 80% dos consumidores que pretendem comprar uma casa, 69% dos que pretendem comprar um apartamento e 86% dos que pretendem comprar um terreno”. Neste contexto, a dica é ficar atento às várias formas de comunicação para este segmento.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pela 1ª vez, Messejana entre bairros mais aquecidos 28/4/2011

Pela 1ª vez, Messejana entre bairros mais aquecidos
28/4/2011

Messejana, um dos bairros mais tradicionais da Capital cearense, pela primeira vez na série histórica dos estudos do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Locação do Ceará (Secovi-CE), entrou na lista das seis localidades que tiveram o maior aquecimento do mercado imobiliário em um período de 12 meses. A comercialização de imóveis ultrapassou R$ 151 milhões naquele bairro, em 2010. Os dados foram apresentados, ontem, em coletiva para a imprensa no Gran Marquise Hotel, no Balanço do Mercado Imobiliário de Fortaleza e da Região Metropolitana, feito pelo Instituto de Pesquisas e Estatísticas do Secovi (Inpes).

De acordo com o presidente da entidade, Sérgio Porto, a maior oferta de crédito, facilidade para a realização de financiamentos e o ganho real no salários das classes C e D motivaram o aumento das negociações em Messejana e em outros bairros como o Montese, por exemplo.

Porto das Dunas lidera

Nem Meireles, nem Aldeota, tampouco bairro de Fátima assumiram a ponta no volume de vendas imobiliárias. Os tradicionais locais de maior movimentação financeira até voltaram, ao lado do Cocó, a figurar entre os bairros onde houve mais movimentação financeira, em Fortaleza, no ano passado. Contudo, todos foram desbancados pelo Porto das Dunas, em Aquiraz, situado na Região Metropolitana de Fortaleza, localidade que apresentou o mais alto volume movimentado em 2010, pouco mais que R$ 571 milhões. "Há uma tendência, especialmente depois do Acqua Ville, das classes A e B procurarem aliar lazer e moradia. Além disso, há estrangeiros que desejam instalar a 3ª residência em outro País e escolhem o Ceará, para passar uma temporada", comentou Sérgio Porto.

Entraves

Segundo ele, é necessário superar mais barreiras na liberação do crédito, apesar do muito que já se avançou. "Não que seja uma crítica à Caixa, que teve de se reinventar ao pular de R$ 4 bilhões para R$ 56 bilhões financiados, mas precisamos de mais competitividade entre os bancos. Esse mercado ainda é muito concentrado na Caixa", sugeriu. Segundo ele, a concorrência mais acirrada entre as instituições bancárias para financiar a compra da casa própria é interessante para o mercado.

Outro problema mais local, segundo Porto, é a questão do terreno. Ele defendeu a aplicação do IPTU progressivo para reduzir as especulações e estratagemas de pessoas que tiram proveito da valorização de alguns bairros. "Sou contra a especulação. Na área do Castelão, por exemplo, muitos estão falando em deixar o terreno sem empreendimentos até ficar mais caro para a Copa de 2014. Com o aumento progressivo do IPTU, essa prática pode ser inibida".

Sérgio Porto destacou uma reformulação no Secovi. "O Sistema Secovi teve de se reinventar, mudamos a logomarca, incorporamos cinco entidades. Tivemos que reaprender a vender, a refazer planilhas e a negociar não só com as classe A e B, mas também com as mais emergentes", resumiu.

BOOM DO SETOR
Vendas de imóveis chegam a R$ 2,5 bilhões na RMF

Setor imobiliário da RMF movimentou 70% a mais do que no ano passado, quando foi girado R$ 1,4 bilhão

O volume total movimentado no ano passado foi oficialmente divulgado, ontem, pelo Secovi-CE. Foi atingido o valor recorde de R$ 2,5 bilhões com a venda de imóveis na RMF, um montante um pouco acima do que já havia sido antecipado há menos de um mês pelo próprio presidente da entidade. A elevação foi de 70% sobre similar intervalo do ano imediatamente anterior (R$ 1,4 bilhão), e de 324% sobre o fluxo registrado há cinco anos (R$ 593 milhões).

Já o valor médio do metro quadrado da Capital cearense também subiu. Saiu de R$ 2.942,48, em 2009, para R$ 3.466,71, no ano passado. Um acréscimo de 17,8%. "O que existe é uma equalização em todas as grandes cidades do Nordeste", comentou o presidente do Secovi-CE, Sérgio Porto.

Ele destacou a alta de 71% no preço do metro quadrado do apartamento de apenas um quarto. "Houve esse aumento por conta do perfil dos compradores. Homens com mais de 40 anos, solteiros, com a parte financeira consolidada, e com desejo de viver em bairros mais nobres", ressaltou.

Dois quartos

Em contrapartida, houve uma leve retração no custo do metro quadrado para apartamento de dois quartos (-5,81%). Nesse caso, contou Sérgio, é uma tendência de oferecimento maior desse tipo de imóvel para camadas mais populares ao invés das classes A e B. "Houve uma oferta muito grande para as classes C e D. Por isso, caiu o valor dos imóveis", complementou, lembrando que no próximo balanço será contabilizado o total movimentado pelo programa de habitação do governo federal Minha Casa, Minha Vida. "No próximo levantamento, traremos segregada essa informação e também o valor somado com as unidades contratadas do Minha Casa", contou.

No quesito unidades vendidas, o Secovi-CE indicou que houve um acréscimo de 44,5% em 2010 sobre igual período imediatamente anterior.

Unidades vendidas

Foram vendidas 8.368 unidades ante 5.791, em 2009. Em relação a 2008, quando foram comercializadas 5.264, o crescimento foi de 58,9%. A média mensal de vendagem de imóveis foi de R$ 209 milhões ante R$ 123 milhões de 2009. Alta de praticamente 70%.

"Se hoje não fizéssemos mais nenhuma incorporação até o fim do ano, tudo o que já foi lançado seria vendido em oito meses", com essa declaração, o presidente do Secovi-CE abriu a apresentação que mostrou o comportamento do mercado em relação aos imóveis lançados, em 2010. Segundo ele, os números mostram uma tendência de verticalização.

Verticalização

"No ano passado, foram lançados 73 empreendimentos com 9.583 unidades, no total. Em 2009, foram 53 novidades, com 5.622 unidades. Isso mostra o fenômeno de mais torres em cada lançamento desses", disse.

Outro indicador importante foi o Índice de Velocidade de Vendas (IVV). Conforme o Secovi, em 2010, de cada 100 imóveis colocados à venda, 12 foram comercializados mensalmente. O IVV bateu 12,63% ante 9,68%, de 2009, e 7,78%, de 2008, evidenciando dinamismo e aquecimento do setor.

BAIRRO TAMBÉM EM ALTA
Guararapes ´injustiçado´ no ranking

Contestando os dados apresentados pelo Secovi referentes aos bairros da cidade que movimentaram maiores quantias durante o ano passado, o proprietário da construtora Dias e Sousa, Patriolino Ribeiro, garantiu que o bairro Guararapes estaria, pelo menos, entre os cinco primeiros do ranking.

De acordo com ele, foi movimentado um montante de cerca de R$ 170 milhões em comercialização de empreendimentos no Guararapes, o que representa um valor acima dos R$ 151 milhões registrados pelo Secovi em vendas no bairro da Messejana, o sexto do ranking.

"Foram, realmente, vendidos muitos empreendimentos; movimentado um valor muito grande em uma velocidade excepcional no Guararapes durante o ano de 2010", garantiu Ribeiro. De acordo com ele, algumas construtoras tiveram, no período de apenas 15 dias, a venda de apartamentos e salas comerciais encerrada.

Confusão geográfica

A explicação para o bairro não ter figurado entre os que tiveram maiores índices de venda na Capital pelo Secovi se dá, segundo o próprio Ribeiro, por uma "confusão a respeito dos limites do Guararapes".

"O Guararapes começa na altura da concessionária Iguauto, na Rua Rogaciano Leite, e segue até a Câmara Legislativa, até a Faculdade 7 de Setembro, voltando pela Avenida Washington Soares", afirmou o empresário. O que ocorreu, segundo Ribeiro, é que muitas das construtoras não conhecem os limites exatos do bairro e acabam repassando dados equivocados para o Secovi.

Secovi responde

Diante do protesto, o presidente da Secovi, Sérgio Porto, admitiu que não conhecia os limites mencionados por Ribeiro e, em seguida, afirmou que os números do Guararapes estariam "diluídos entre Aldeota e Cocó".

Porto ainda garantiu que iria conferir junto ao Inpes para constatar tais limites e verificar o investimento de construtoras na área determinada.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Imóveis comprados na planta podem ter valorização de até 70% durante a obra

Imóveis comprados na planta podem ter valorização de até 70% durante a obra
Com o mercado imobiliário aquecido, compras de lançamentos têm se tornado cada vez mais comuns e vantajosas

Victor Machado
*Colaboração
25/4/2011

O mercado imobiliário aquecido aumentou o número de lançamentos de imóveis, e a compra deles ainda na planta tem se tornado uma alternativa cada vez melhor. Segundo o delegado do Conselho Regional dos Corretores de imóveis de Juiz de Fora (Creci/MG), Ronaldo Tomaz, essa prática possibilita programar os gastos e adquirir o imóvel ideal, além de ganhar com uma valorização de até 70%.
De acordo com Tomaz, o imóvel é comprado no valor do mercado da época e parcelado ao longo da obra. No entanto, ao longo desse período, a valorização supera o valor da compra. "O reajuste das parcelas ao longo da obra é de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que está girando em torno de 5% a 6%. O imóvel pode ter uma valorização de 70%. Um exemplo é um apartamento no Estrela de Sul, de dois quartos, comprado por R$ 140 mil e que, após o término da obra, valia R$ 250 mil."
Tomaz explica que essa prática tem se tornado comum, por causa das facilidades encontradas no mercado. "Além de estar aquecido, o mercado está criando facilidades para os compradores. Com o crescimento dos lançamentos, essa prática tem se tornado mais comum. Através da compra na planta, é possível encontrar imóveis na localização e condições ideais."
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O corretor aponta a facilidade nas condições de pagamento. Segundo ele, hoje em dia, é possível comprar um imóvel com um sinal pequeno. "Já existe sinal de R$ 10 mil a R$ 40 mil e o restante dividido em parcelas. Com isso, o comprador consegue programar o pagamento ao longo da obra e não se complicar." Tomaz afirma que a única desvantagem é o cliente não poder ocupar o imóvel no ato da compra.
Segundo Tomaz, não existe um perfil de compradores de imóveis na planta. "Hoje em dia a procura maior está em imóveis de até R$ 250 mil e, normalmente, são pessoas que desejam comprar em algum lugar específico. Temos muitos casos de estudantes que chegam a Juiz de Fora e percebem que é melhor comprar do que alugar. O preço da prestação é semelhante ao do aluguel e ele ainda vai ser proprietário do imóvel, que terá valorização."
Os bairros São Mateus, Alto dos Passos, Bom Pastor, Granbery e São Pedro (ver mapas) são os apontados como os que possuem mais lançamentos. "Existe obra em todas as regiões, mas essas são as principais. O bairro São Pedro tem tido muitas construções."
Cuidados
Apesar de ser um negócio atraente, Tomaz alerta que é necessária preocupação no ato da compra. Segundo ele, é preciso conferir se a planta do imóvel e o acabamento estão registrados em cartório, para que não haja mudanças no projeto. Além disso, o consumidor deve estar atento à incorporação da planta. "Imóveis na planta só podem ser vendidos se tiverem incorporação imobiliária. Através dela existe comprometimento da construção."
Também é preciso ter cuidado com os registros dos profissionais envolvidos na compra. Tanto o corretor quanto a imobiliária devem ser cadastrados no Creci. "Com o mercado aquecido, existem muitas pessoas se passando por corretores ou se aventurando em construir prédios."
Com esses cuidados, é possível evitar preocupações durante e depois da obra. Tomaz comenta que em casos de atrasos, por exemplo, é possível que os compradores do imóvel se unam para pedir a saída da construtora da obra. "Obviamente que existem todos os trâmites legais, mas pode acontecer." No entanto, ele aponta que há alguns atrasos que já são previstos na obra. "Períodos longos de chuvas e a falta de profissionais podem causar paralisações. Infelizmente, a falta de profissionais tem atingido bastante."
Documentação
De acordo com o corretor, não existe diferenças na documentação necessária para a compra de imóveis na planta, em relação aos que já estão prontos. Tomaz comenta que o comprador gasta em torno de 4% a 5% do valor do imóvel com documentos. "Em um apartamento de R$ 200 mil, os gastos com documento devem chegar R$ 7 mil a R$ 8 mil." Segundo ele, já existem bancos que disponibilizam financiamento desse valor.

domingo, 24 de abril de 2011

O BONDOSO FREI - FELIZ PÁSCOA

O BONDOSO FREI

Em uma pequena comunidade medieval na Europa, vivia um Frei que possuía um coração generoso. Ele auxiliava a todas as pessoas de seu povoado. Nas primeira horas do dia, o bondoso Frei já se encontrava às portas de seu mosteiro para auxiliar, dentro de suas possibilidades, as pessoas carentes do corpo e do espírito.

O caridoso Frei atendia desde problemas materias, como a necessidade de alimento e vestuário, até complexos problemas existenciais. Ele era um grande psicólogo dos dilemas humanos. Muitos casamentos e relações familiares foram salvas pelas palavras meigas e sábias do generoso servo de Cristo.

O seu trabalho era dedicar-se ao próximo sem distinguir o rico do pobre, o suserano do vassalo ou a classe real da plebe. O Frei compreendia que a verdadeira caridade não espera nada em troca e não escolhe os beneficiados. Ela simplesmente age por agir!

As pessoas do seu povoado diziam ser o Frei um anjo ou um santo de Deus em missão na Terra, porque ele nada fazia para si, somente para os outros. E quando lhe perguntavam o que ele gostaria de receber em contrapartida por toda a sua generosidade, ele respondia que já possuía tudo o que desejava através das bênçãos de Jesus.

Mas, na verdade, o amigo dos necessitados tinha um desejo que guardava oculto em seu coração. Ele desejava que Jesus lhe aparecesse em espírito para que ambos pudessem conversar. O bondoso Frei sonhava com a oportunidade de esclarecer, junto ao Mestre, as suas dúvidas sobre os ensinamentos do Evangelho e poder confraternizar com aquele que era o seu exemplo de vida e meta a atingir em sua dedicada existência.

Os anos se passavam e o bom Frei  trabalhava incessantemente, acalentando em seu coração a realização de seu sonho, sempre colocando em primeiro lugar, o amor e o espírito de caridade aos seus semelhantes.

Até que, certo dia, após acordar e preparar-se para atender aos necessitados, ele dirigiu-se ao quarto para pegar seus óculos e teve uma adorável surpresa: Lá, encontrou o governador espiritual da Terra, Jesus.

Em profunda emoção, o Frei  disse:
- Mestre, tu atendeste ao meu pedido!

Os olhos do abnegado Frei estavam marejados de lágrimas, fruto da forte emoção, quando ele ouviu algumas batidas agitadas em sua porta.

O Frei ficou confuso sem saber o que fazer, enquanto Jesus o fitava com um olhar misterioso. Passados alguns poucos segundos, o Frei colocou as mãos no rosto e disse:

- Mestre, me desculpa, mas não posso deixar de atender minha gente!

O amado e bondoso Frei girou sobre os calcanhares e correu até a porta sem olhar para atrás. E naquele dia, estendeu-se em sua porta uma longa fila de necessitados que reclamavam o seu auxílio para assuntos urgentes que somente o bom servo de Deus poderia solucionar.

As pessoas estranhavam o abatimento de seu coração e lhe perguntavam sobre o que havia ocorrido. Ele apenas respondia que tudo estava bem e que estava apenas com um pequeno resfriado.

O dia passou rápido. E quando a última pessoa foi atendida, a noite já ia alta. Cansado e triste, ele retornou ao quarto para repousar.

Ao passar a soleira da porta, ele teve uma divina surpresa. Jesus estava lá, em seu quarto, sentado aos pés da cama. O Frei, irradiante de alegria, perguntou ao sublime rabi da Galiléia:

- Mestre, o Senhor me esperou?
E Jesus, com seus vivos olhos, cheios de amor e carinho, respondeu irradiando sabedoria e amor:

- Se tu tivesses ficado, eu teria ido embora!

* Nunca pare a obra de Deus! Cuide em ajudar as pessoas que estão com problemas a sua volta, pois Deus é que está cuidando dos seus.

Deus lhe abençoe e FELIZ PÁSCOA